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Ministro de Meio Ambiente da França pede demissão após jantares com lagosta pagos pelo Estado

O ministro do Meio Ambiente da França ,François de Rugy , pediu demissão nesta terça-feira após fortes críticas sobre jantares caros pagos com dinheiro dos contribuintes. Em comunicado, Rugy disse que estava sendo vítima de um linchamento midiático. Membros do partido de Emannuel Macron temiam que o escândalo reforçasse as críticas de quem acusa o governante de ser “o presidente dos ricos”.
O escândalo surgiu após o site de jornalismo investigativo Mediapart revelar que Rugy organizou jantares luxuosos entre 2016 e 2017, quando era presidente da Assembleia Nacional. Em cada um dos eventos, eram servidos lagosta, champanhe e vinhos caros para dez a 30 convidados, em sua maioria amigos ou pessoas do círculo de sua mulher, Séverine de Rugy, jornalista da revista de celebridades Gala, segundo o Mediapart.
“Os ataques e o linchamento midiático contra minha família me levaram hoje a dar um passo atrás. Os esforços necessários para me defender não me deixam condições de assumir serena e eficazmente (minha) missão”, disse Rugy em comunicado.
Nas imagens divulgadas pelo portal, Rugy e a mulher, Séverine de Rugy, aparecem em mesas luxuosamente decoradas, com grandes lagostas e garrafas de vinho com preço estimado de 500 euros. Criticado pela ostentação, o então ministro justificou que os jantares correspondiam às suas funções de representação pública.
A polêmica foi agravada com a divulgação do alto custo da reforma do apartamento privado do ministério. Por 63 mil euros (cerca de R$ 265 mil), também de dinheiro público, Rugy mudou a pintura, os carpetes, o piso e os banheiros, e instalou um grande closet, que custou quase 17 mil euros (R$ 71 mil).
Ele também foi criticado por ter alugado um apartamento na cidade de Nantes com subsídios, mesmo tendo um salário alto demais para obter esses benefícios, e por organizar um jantar com lobistas do setor energético, encontro que ele teria pedido para não ser registrado na agenda oficial.
As revelações já tinham levado, na semana passada, à destituição da chefe de gabinete de François de Rugy , Nicole Klein, que ocupava uma habitação social em Paris desde 2001, quando já era funcionária do alto escalão, e a manteve de 2006 até 2018, época em que não vivia na capital francesa. 

O Globo com Agências Internacionais







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