Petrópolis: com 176 mortos em tragédia, polícia convoca famílias de desaparecidos para coleta de DNA

 

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro confirmou, nesta segunda-feira (21), o registro de 176 mortos na tragédia em Petrópolis, na região serrana. Pelo menos 143 vítimas já foram identificadas, segundo a prefeitura da cidade. A Polícia Civil inicia hoje um mutirão para coleta de DNA para dar continuidade ao trabalho.

De acordo com a instituição, a cada dia serão chamadas 20 famílias que já registraram ocorrência de desaparecimento na DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros). A iniciativa é uma parceria entre Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Comarca de Petrópolis e a sociedade civil.

A coleta de DNA será feita no Clube Petropolitano, localizado na avenida Roberto Silveira, n° 82, no centro de Petrópolis, de 9h às 12h e de 13h às 17h, estritamente para as pessoas convocadas para o dia agendado. Conforme informado pelos agentes, o local é estratégico para dar mais conforto aos familiares.

Como funcionará o agendamento
Ainda segundo a Polícia Civil, esse agendamento vem sendo realizado e pode ser feito por qualquer morador na unidade da DDPA instalada na Sala Lilás, no Posto Regional de Polícia Técnica Científica de Petrópolis, e no núcleo da DDPA instalado dentro do Clube Petropolitano. Após a confecção do registro, a especializada entrará em contato com a família cadastrada.

Para facilitar a locomoção até o Clube Petropolitano, a Polícia Civil disponibilizará um ônibus que terá como ponto de partida um mercado localizado na rua Teresa, no centro do município, saindo às 8h30 e às 12h30. Cada família que coletar DNA receberá uma cesta básica, por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer.

A Polícia Civil enfatiza que quem ainda não registrou ocorrência deve procurar a delegacia.

Equipes do Ministério Público do Rio também estão em Petrópolis para auxiliar os parentes de desaparecidos, sobretudo nas proximidades do Instituto Médico-Legal. "Nossa intenção é prestar o máximo de informações possíveis aos familiares de pessoas que ainda estão desaparecidas. Vamos informar também o protocolo adotado pelo IML para reconhecimento desses corpos", destacou a procuradora de Justiça Patrícia Carvão.

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