Recém-nascidos internados no HULW participam de ensaio fotográfico com roupas natalinas

 

Em uma iniciativa de humanização, bebês internados no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh) foram fotografados com roupas de Papai Noel e Mamãe Noel. Segundo os organizadores, a finalidade é levar o clima natalino, de leveza e acolhimento, às mamães que seguem lutando pela vida junto a seus pequenos. 


Pelo menos 11 recém-nascidos receberam os cliques com vestimentas natalinas, sendo seis da Unidade de Cuidados intensivos neonatais (UTIN), três da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCINCo), um lactente e uma criança internada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HULW. As mães dos pacientes serão presenteadas com as fotografias. 

A ação foi idealizada pelos residentes multiprofissionais da Ênfase de Saúde do Paciente Crítico, em parceria com os profissionais das unidades onde os pacientes estão internados. “A ideia surgiu a partir do diálogo dos residentes com os profissionais do setor, na tentativa de proporcionar uma melhor ambiência dos locais em clima natalino. Refletindo ainda a respeito da sobrecarga emocional e física das mães que acompanham as crianças, sobretudo aquelas que já estão com seus bebês em um período longo de internação, na tentativa de trazer maior conforto e leveza na assistência prestada”, explicou a enfermeira Edienne Sarmento. 

Foram confeccionadas fantasias de Papai e de Mamãe Noel, de acordo com o perfil de cada recém-nascido. Os materiais também foram higienizados seguindo os protocolos. “Foi respeitada a individualidade de cada recém-nascido e lactente. As fantasias foram confeccionadas sob medida para cada bebê, com tecido de algodão e passaram por todo processo de higienização e esterilização para garantir a segurança”, complementou Edienne. 

Para a residente Raysa Vilarim, a residência multiprofissional surge nos espaços de saúde para proporcionar ações voltadas ao respeito e carinho aos pacientes. “A gente sabe que unidades de cuidados intensivos são ambientes extremamente distintos do ambiente intrauterino, repleto de procedimentos invasivos, muitas vezes dolorosos, e que, muitas vezes, os períodos de internação são longos. Assim, isso reflete numa sobrecarga física e emocional das mães, por exemplo, que demandam da equipe de saúde um cuidado cada vez mais humanizado”, disse. 

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