Lucena: Prefeito Léo Bandeira é reeleito por mais 4 anos e com o novo Vice prefeito Netinho de Lando
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Com diversos serviços prejudicados, os servidores do INSS na Paraíba chegam a dois meses de greve, sem previsão de encerramento. Iniciada em 16 de julho, a paralisação tem gerado grande impacto na concessão de benefícios, afetando aproximadamente 100 mil pessoas no estado. Entre os serviços prejudicados estão os pedidos de aposentadoria, pensão e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado para pessoas idosas e com deficiência em situação de vulnerabilidade.
Segundo o advogado previdenciário Júlio Batista, o maior problema está na falta de perícia médica e avaliação social, essenciais para a liberação desses benefícios. Sem esses procedimentos, a população mais carente, especialmente os dependentes do BPC, encontra-se sem atendimento.
Embora o INSS mantenha canais digitais, como o Meu INSS e o telefone 135, o funcionamento dessas plataformas tem enfrentado dificuldades durante o período de greve. “O sistema já apresentava problemas em uma situação normal, e agora, com a greve, a inconsistência só aumentou”, afirma Batista. A demanda reprimida, que antes somava cerca de 1.350 requerimentos, hoje já ultrapassa 1.500, com um crescimento de 11,27% em 60 dias. Apesar de uma decisão do STJ que determinou que 85% dos servidores continuassem a trabalhar, muitos atendimentos presenciais não estão sendo realizados de forma eficaz. O resultado é uma longa espera para a retomada normal dos serviços, o que, segundo especialistas, pode levar até 12 meses para equilibrar a demanda acumulada.
FALA PARAÍBA-BORGES NETO
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