Empresário é apontado como operador de esquema do lixo e Leto comandaria crimes de dentro da prisão

O suposto esquema criminoso envolvendo irregularidades em contratos de coleta de lixo com a Prefeitura de Cabedelo que está sendo investigado pela Polícia Federal, teria como principal operador financeiro o empresário Roberto Santiago. Já o ex-prefeito Leto Viana comandaria o esquema criminoso de dentro da prisão.
Leto foi preso ainda em abril de 2018 na primeira fase da Operação Xeque-Mate. Mesmo dentro da cadeia, ele continuaria praticando os crimes pelos quais é acusado através de terceiros.
Roberto Santiago é acusado ainda de tentar coagir possíveis delatores para que não testemunhassem contra ele perante a Justiça. As informações foram dadas em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (22) na sede da Polícia Federal.
A terceira fase da Operação Xeque-Mate foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (22) na Paraíba e no Rio Grande do Norte. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em casas e empresas dos investigados. O empresário Roberto Santiago foi detido pela Polícia Federal e em audiência de custódia ficou determinado o seu recolhimento no 1º Batalhão da Polícia Militar, no bairro do Varadouro, em João Pessoa.
As irregularidades investigadas pela Polícia Federal vão desde fraudes licitatórias até "graves indícios de corrupção derivados da manipulação dos recursos oriundos desses contratos de coleta de lixo".
De acordo com a investigação, há indícios de que o empresário Roberto Santiago negociaria os contratos do lixo da Prefeitura de Cabedelo em benefício próprio. "Há um conjunto probatório que mostra o comportamento criminoso que vai desde a gênese do mandado do ex-prefeito Leto Viana que deságua nessas novas descobertas", segundo o que foi relatado em entrevista coletiva. O empresário investigado teria continuado se servindo da prefeitura em benefício próprio.
CLICKPB

BORGES NETO FALA PARAÍBA

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