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Estoques da indústria têm 2ª alta consecutiva e atingem maior nível desde setembro de 2018

O quadro atual de fraqueza da indústria brasileira pode se agravar nos próximos meses. Neste início de ano, os estoques das fábricas voltaram a crescer. Estoques maiores significam que as indústrias produziram mais do que foi vendido, e que podem reduzir a produção nos meses seguintes – o que acende a luz a amarela do setor e, por ora, ajuda a minar as expectativas de uma recuperação no curto prazo.
Em fevereiro, o estoque efetivo das empresas em relação ao que planejado subiu para 51,1 pontos, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foi o segundo aumento seguido e o nível mais alto desde setembro do ano passado, quando as expectativas da indústria eram mais favoráveis e havia a expectativa de uma retomada mais vigorosa.
"Esse indicador acende um sinal amarelo, ainda mais nesse momento em que há uma reavaliação da economia", afirma Marcelo Azevedo, economista da CNI.
A medição dos estoques feita pela CNI varia de 0 a 100 pontos. Quando supera os 50 pontos, indica que o nível de estoques aumentou. Esse crescimento é considerado bastante negativo porque agora as empresas, antes de realizar novos investimentos e contratações, vão ter de eliminar os produtos em excesso.
Os dados de estoque de fevereiro também preocupam porque, neste ano, o Carnaval foi em março e, portanto, houve mais dias úteis para a comercialização da produção do que em anos anteriores, quando a data foi celebrada em fevereiro.

Veículos

No setor automotivo, um importante termômetro da indústria brasileira, a quantidade de veículos em estoque subiu de 255,4 mil para 288,1 mil unidades entre janeiro e fevereiro, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
"Esses dados reforçam uma cautela com a economia", afirma Eduardo Velho, economista da consultoria GO Associados. "Os empresários estão esperando o desenrolar das reformas para voltar a investir."
No último levantamento da CNI que mediu o humor dos empresários, a maior preocupação com os rumos da economia começou a ficar evidente. Em março, a confiança do setor recuou 2,6 pontos, para 61,1 pontos. O indicador segue acima da média histórica, que é de 54,4 pontos, mas registrou a primeira queda desde outubro.
G1 


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