Empresas repassavam valores entre si para desvios de recursos, aponta delegado da Operação Recidiva

O delegado André Guedes Beltrão, da Polícia Federal, informou em entrevista coletiva sobre a Operação Recidiva que as empresas envolvidas faziam transferências seguidas de dinheiro e cada um ficava com uma parte do valor recebido pela primeira empresa, a qual havia vencido a licitação da prefeitura em questão. A Operação Recidiva investiga que isso tenha acontecido em quatro prefeituras paraibanas: Bayeux, Emas, Patos e Mogeiro.
A partir de ordem judicial, foram quebrados os dados bancários, fiscais e telefônicos dos investigados, que comprovaram o envolvimento de empresa de fachada na execução de obras públicas, com valores envolvidos de mais de R$ 5 milhões. O prejuízo será devidamente calculado no decorrer da apuração pelas autoridades competentes.
A Operação Recidiva, com nova fase deflagrada nesta terça-feira (30), teve o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão nas prefeituras de Bayeux, Emas, Mogeiro e Patos; em sete residências; na sede de uma construtora em Mogeiro; e em uma casa lotérica localizada no município de Salgado de São Félix. O trabalho contou com a participação de oito auditores da CGU e de 55 policiais federais.
Os investigados devem responder por fraude licitatória, corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, entre outros crimes. Alguns dos envolvidos já foram investigados no âmbito das Operações Dublê, Desumanidade e Carta Marcada.
Ainda segundo o delegado André Guedes, a empresa vencedora da licitação repassava valores a empresa terceirizada que deixava a obra inacabada.
CLICKPB



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