Preso novamente, Marvin é considerado de alta periculosidade e já passou por exame de insanidade mental

O juiz convocado Tércio Chaves de Moura, relator do Recurso Criminal em Sentido Estrito apresentado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) para pedir a prisão de Marvin Henriques, revelou que o rapaz foi submetido a 'incidente de insanidade mental' e que o exame teve resultado inconclusivo. Esse exame médico legal avalia a saúde mental de uma pessoa que foi denunciada à Justiça.
Marvin passou por audiência de custódia no Fórum Criminal de João Pessoa, na manhã desta sexta-feira (28), após a Câmara Criminal ter acatado, nessa quinta-feira (27), o Recurso do MPPB. Ele voltará a cumprir prisão preventiva e ficará recolhido no PB1, em Mangabeira, por determinação do juiz titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa, Adilson Fabrício Gomes Filho.
O jovem estava respondendo o processo em liberdade, cumprindo medidas cautelares com uso de tornozeleira eletrônica. Mas o MPPB pediu seu retorno à prisão e a Justiça acatou.
Incidente de insanidade mental
Sobre o exame de saúde mental, o relator do recurso do MPPB revelou o procedimento nesta sexta-feira. “Aliás, exatamente por pairar dúvidas quanto à higidez mental do réu, foi instaurado o incidente de insanidade mental, o qual, conforme informações prestadas pelo Juízo a quo recentemente, foi realizado, porém, o laudo restou inconclusivo.”
Separado de outros presos
Marvin ficará separado dos outros presos. Isso também ficou estabelecido no termo da audiência de custódia desta sexta-feira. A medida, segundo o juiz, visa resguardar a integridade física do jovem.
Frieza
O relator juiz Tércio Chaves de Moura destacou "que estão presentes os requisitos para manutenção da preventiva, considerando a frieza do denunciado que acompanhou, em tempo real, os assassinatos, demonstrando completa insensibilidade diante de tamanha crueldade perpetrada pelo executor."
Marvin é considerado de alta periculosidade
Ele também ressaltou que "a manutenção da liberdade do réu expõe a sociedade a um risco concreto, diante da gravidade do modus operandi e de sua evidente alta periculosidade, o que se mostra inadmissível."
A chacina na Espanha
Segundo informa os autos, o condenado François Patrick matou a facadas e depois esquartejou o tio, Marcos Campos Nogueira, de 41 anos, os filhos dele, Maria Carolina, de 4 anos, e David, de 1 ano, e a esposa, Janaína Santos Américo, de 40 anos. Os crimes chocaram a Espanha e ficou conhecido popularmente como ‘O Crime de Pioz’. Ele foi condenado à prisão perpétua pela Justiça espanhola, em novembro de 2018. De acordo com o processo, Marvin Henriques teria acompanhado a chacina via WhatsApp, inclusive estimulando a prática dos homicídios.
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