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Caso George Floyd: protestos nos EUA chegam ao 5º dia com nova morte e mais feridos

Os protestos desencadeados nos Estados Unidos após a morte de George Floyd, um homem negro que foi asfixiado por um policial branco e morreu, em Minneapolis, na segunda-feira (25), continuaram neste domingo e mais uma pessoa morreu, além de ao menos três foram baleadas. Já é a quinta noite de protestos.
De acordo com a rede de TV estadunidense CNN, ao menos 25 cidades em 16 estados determinaram toque de recolher por causa dos protestos. Fora dos Estados Unidos, aconteceram protestos em Toronto, Londres e Berlim.
Derek Chauvin, o policial que asfixiou Floyd, foi preso e acusado formalmente de homicídio, mas os manifestantes pedem que os outros policiais envolvidos no caso também sejam acusados, diz a emissora.
De acordo com a Associated Press, quase 1700 pessoas foram presas em 22 cidades desde a quinta-feira (28). A maioria das prisões aconteceu em Los Angeles, na Califórnia, onde foi decretado estado de emergência e o governo ordenou à Guarda Nacional que desse apoio.
Uma pessoa morreu e outras três foram baleadas em Indianapolis, Indiana, na madrugada deste domingo (31), de acordo com a polícia local.
No sábado (30), um jovem de 19 anos e um agente federal morreram e centenas de pessoas foram presas durante os protestos. Em Seattle, Washington, ao menos 27 pessoas foram presas em manifestações na noite de sábado (30), informou a polícia. As infrações iam de agressões a incêndios, destruição e saques.
Também houve ataques a repórteres de vários veículos americanos. Integrantes de uma equipe de TV da agência de notícias Reuters foram atingidos por balas de borracha no sábado (30), em Minnesota, depois que a polícia entrou em uma área ocupada por manifestantes, pouco depois do horário do toque de recolher.
Também no sábado (30), um fotojornalista da emissora de televisão “KDKA TV” afirmou que foi atacado por manifestantes em Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, enquanto cobria os protestos.
Em Louisville, no estado de Kentucky, uma equipe de televisão gravou ao vivo o momento em que policiais disparam o que parecem ser bolas de pimenta contra a repórter. Os protestos na cidade também lembraram a morte de Breonna Taylor, mulher negra que morreu em março, dentro de casa, depois de receber vários tiros de policiais.
Na sexta-feira (29), uma equipe da rede de televisão americana CNN foi detida enquanto cobria os protestos, também em Minneapolis. No mesmo dia, a sede da emissora em Atlanta, na Geórgia, foi atacada por manifestantes.
O jornalista negro Oscar Jimenez foi preso enquanto transmitia ao vivo a chegada da polícia e de caminhões de bombeiros ao local das manifestações contra a violência policial. Enquanto falava, policiais saem de trás dele para prender uma manifestante. Outros, cercam a equipe da TV. Jimenez explica aos policiais que é jornalista, está ao vivo e pergunta onde deve se posicionar para que eles possam seguir com a ação. Em seguida, o repórter é preso. Toda a cena é transmitida em rede nacional.

Protestos na Casa Branca

Durante a noite de sexta (29) e na madrugada de sábado (30), também houve protestos em frente à Casa Branca, residência oficial do presidente Donald Trump na capital americana, Washington DC. Os manifestantes, que antes haviam percorrido a cidade, foram contidos por barreiras montadas por agentes do Serviço Secreto.
Em um tuíte no sábado (30), Trump disse que os protestos no local tinham “pouco a ver” com a memória de George Floyd, e que os manifestantes só estavam lá para “causar problema”. O presidente ameaçou ainda acionar a polícia militar, caso os estados não controlem os protestos.
Ele pediu no Twitter que “governadores e prefeitos” que sejam “muito mais duros” ao lidar com manifestantes “ou o Governo Federal intervirá e fará o que deve ser feito, e isso inclui o uso ilimitado do poder militar e de muitas prisões. ”
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