Após desentendimento, sessão da Câmara Municipal de Cacimbas termina em confusão, agressões, pancadaria e porta de vidro quebrada

A sessão da Câmara Municipal de Cacimbas, no Sertão paraibano, teve briga, agressão física e precisou da presença da polícia para continuar nesse domingo (20). Em determinado momento da sessão, um popular que estava assistindo a votação levantou-se e agrediu o chefe gabinete da Câmara, José Clênio, que acabou chocando-se contra uma porta de vidro, que se quebrou.
O agressor foi identificado como José Arruda, marido da vereadora Feliciana Arruda. De acordo com José Clênio, o suspeito tentou por diversas vezes tumultuar a sessão porque queria que o projeto relacionado a melhorias para os professores municipais fosse votado primeiro. Os vereadores, porém, precisavam aprovar a Lei de diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) antes disso.
Outra questão, segundo José Clênio, foi que a vereadora Feliciana Arruda não quis votar no início da sessão pois afirmava não fazer parte da comissão que deveria emitir o parecer, mas o chefe de gabinete disse que ela era sim integrante da comissão. Quando ela resolveu votar, o funcionário retrucou ''Agora já é? (parte da comissão)''. A brincadeira teria irritado a vereadora e o marido, que partiu para a agressão.
Com a confusão, o presidente da Câmara, José Pereira, precisou suspender a sessão por 20 minutos e acionar a polícia. A sessão ainda foi suspensa por mais 20 minutos antes de ser retomada. ''Poderia ter deixado para outro dia, mas pensei nos professores que têm ido a minha casa todos os dias pedir para votar o projeto'', disse José Pereira. O projeto foi aprovado por unanimidade.
Quando a polícia chegou, o suspeito da agressão não estava mais no local. O funcionário afirmou que não pretende representar contra ele pela agressão sofrida, mas que a Câmara deve fazer uma representação para a reparação dos danos, inclusive da porta de vidro quebrada.
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