Reforma administrativa pode gerar uma redução de gastos com pessoal até R$ 816 bi

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calculou entre R$ 673 bilhões e R$ 816 bilhões a economia gerada para Unidão, Estados e municípios nos gastos com pessoal e alterações nas regras do Recursos Humanos (RH) do setor público, que está em discussão na reforma administrativa, com tramitação no Congresso.
A redução nos gatos é reflexo do congelamento de salários por dois anos, já aprovada pelo Congresso, e de eventuais mudanças nas carreiras daqui para frente, cujas propostas ainda estão em discussão dentro do governo.
Segundo o Ipea, as medidas, sendo aprovadas, podem gerar uma economia de gastos nas folhas de pessoal dos Estados e Distrito Federal que podem chegar de R$ 286,2 bilhões a R$ 339,7 bilhões, se comparado com um cenário sem reforma.
Os números mostram que a redução de despesas nos municípios pode ficar entre R$ 200 bilhões e R$ 224 bilhões. O estudo, de acordo com a União, estima a possibilidade de economia de R$ 186,9 bilhões a R$ 252,3 bilhões.
O Ipea vai divulgar essas estimativas em nota técnica “Ajustes nas despesas de pessoal do setor público: cenários exploratórios para o período 2020-2039”. O órgão pretende alimentar essa debate, agora, na Câmara, com o início da tramitação da reforma administrativa. A proposta muda a forma como os servidores são contratados, promovidos e demitidos.
O ministro Paulo Guedes (Economia) comentou na semana passada que pode haver R$ 300 bilhões de redução de gastos com a reforma. Nos estudos feitos pelo Ipea pode haver um impacto de R$ 202,5 bilhões e R$ 318,5 bilhões nas três esferas com as iniciativas para reduzir a reposição de servidores daqui para frente, cortar salários iniciais para novos entrantes e alongar os degraus das carreiras.

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