Programação de São João de Boa Vista continua hoje com apresentação de Chapéu de Palha e Diogo Cirne
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Os principais candidatos são Carlos Mesa, que ficou em segundo na última eleição, e Luis Arce, um aliado de Evo Morales.
Essas são as primeiras eleições no país sem a participação de Evo desde 1997. Ele perdeu a corrida eleitoral em 2002, mas concorreu de novo em 2005, quando venceu pela primeira vez. Eleito outras duas vezes, ficou no poder até novembro de 2019 (veja mais abaixo).
A eleição pode ser decidida já no primeiro turno se um dos candidatos tiver pelo menos 40% dos votos válidos e mais de dez pontos percentuais a mais que o segundo colocado.
Se ninguém conseguir esse resultado, haverá um segundo turno no dia 29 de novembro.
Os candidatos
Há outros candidatos, mas eles pontuam pouco nas pesquisas de intenção de voto.
Arce tem 33,6% da preferência dos eleitores, seguido de Mesa, com 26,8%, de acordo com uma pesquisa da organização Tu Voto Cuenta, feita entre 2 e 5 de outubro. Camacho, em terceiro, tem 13,9% das intenções de voto.
As desistências
Dois candidatos de direita abandonaram a corrida eleitoral: a presidente interina, Jeanine Añez, e Jorge Quiroga, que também já foi o líder do país.
Os dois deixaram as eleições para evitar uma vitória em primeiro turno de Arce, o candidato de Evo. No entanto, nenhum dos dois declarou apoio a Mesa, o segundo colocado.
As pautas das eleições
Alguns assuntos são centrais na atual disputa pelo poder na Bolívia:
Entenda as eleições canceladas de 2019
A votação para eleger o próximo presidente é a segunda em um ano. Em 20 de outubro de 2019, Evo concorreu pela quarta vez e ficou em primeiro (Mesa, que agora concorre novamente, ficou em segundo). Como teve mais de 40% dos votos, ele foi considerado vencedor.
O resultado inicial da apuração indicava um segundo turno, mas houve interrupções na contagem. Depois de dias de indefinição, o processo foi retomado e Evo saiu como vencedor.
Começaram, então, protestos contra os resultados.
No dia 10 de novembro de 2019, a Organização dos Estados Americanos (OEA) tornou público um relatório que apontava que as eleições haviam sido fraudadas.
Evo cancelou os resultados e convocou novas eleições imediatamente. Porém, a ação não foi suficiente: pressionado por militares, ele renunciou e, em seguida, fugiu do país. Inicialmente, ele foi para o México e, depois, se exilou na Argentina.
Posteriormente, estudos de grupos de pesquisas dos EUA colocaram em dúvida a alegação da OEA de que as eleições de 2019 foram fraudadas.
O governo interino de Jeanine Añez
Uma senadora de direita, Jeanine Añez, assumiu a presidência de forma interina. Quando ela chegou ao poder, textos antigos dela em redes sociais mostravam que ela havia dito que os aimaras, povos indígenas da Bolívia, praticavam rituais satânicos.
Durante os meses dela no poder, foram abertas investigações de dirigentes do MAS por terrorismo.
Em maio, seu ministro da Saúde foi preso por desviar dinheiro que deveria ser usado para comprar respiradores para os pacientes de Covid-19.
Añez adiou as eleições presidenciais duas vezes.
CLICKPB
FALA PARAÍBA-BORGES NETO
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