Brasil já tem mais de 159 mil mortes pela Covid-19, mostra consórcio de imprensa

  


O Brasil registrou 553 mortes pela Covid-19 e 26.647 casos da doença, nesta quinta (29). Dessa forma, o páis chega a 159.033 óbitos e a 5.496.402 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 439, o que representa um cenário de estabilidade em relação à média de 14 dias atrás. Nas últimas semanas, o país esteve em situação de queda da média, retornando à situação de estabilidade nesta terça.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

O Brasil tem uma taxa de 75,9 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (228.439), e o Reino Unido (46.045), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 69,9 e 69,3 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (63,1).

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 90.309 óbitos, tem 71,6 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 107,3. O país tem 34.315 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 120.527 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 8,9 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 67,6 mortes por 100 mil habitantes (30.071 óbitos).

Já os dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (29) apontam 26.106 novos casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24h, com 513 mortes. Com isso, o total registrado na base de dados da pasta chega a 5.494.376 casos da doença desde fevereiro, com 158.969 mortes. Há, ainda, 2.333 mortes em investigação.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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