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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (12) que o governo brasileiro vai comprar a vacina CoronaVac, caso a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprove e autorize sua compra.
“Quem vai decidir sobre a vacina é o Ministério da Saúde e a Anvisa. Havendo a vacina comprovada, a gente vai fazer uma compra. Mas não é comprar no preço que o caboclo quer. A gente vai querer uma planilha de custos e eu quero saber se o país usou a vacina lá no seu país. E, no que depender de mim, não será obrigatória”, destacou.
O imunizante é da farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A vacina teve os estudos parados pela Anvisa na última terça-feira (10) após uma reação adversa. A retomada dos estudos já foi autorizada.
Durante live que o presidente sempre faz nas quintas-feiras, ele negou que tenha comemorado a paralisação dos estudos da vacina CoronaVac. A polêmica começou quando essa semana Bolsonaro respondeu a um comentário de um apoiador nas redes sociais e disse que essa era “mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.
Uma pessoa que estava como voluntário para testar a vacina morreu e as investigações apontam para o suicídio.
“A vacina parece que tem alguma coisa esquisita. Não vou falar para não dizer que tô politizando. Disseram que eu comemorei. Eu colei uma matéria de terceiros. E grande parte da imprensa disse que eu comemorei a morte de uma pessoa”, justificou o presidente.
Sobre o efeito adverso que fez a Anvisa suspender temporariamente o estudo da vacina, o presidente afirmou que tudo tem que ser investigado, não havendo comprovação deve-se seguir com a pesquisa. “Quando a pessoa comete suicídio, tem um histórico de depressão. Vão apurar a causa do suicídio. Tudo pode ser. Esclarece e volta a pesquisar”, afirmou.
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