Programação de São João de Boa Vista continua hoje com apresentação de Chapéu de Palha e Diogo Cirne
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Segundo a ANS, em 2019, a média semanal de partos cesáreos realizados na saúde suplementar de 16 a 23 de dezembro ficou em 6.049, caindo para 4.176 na semana de 24 a 31 de dezembro (queda de 45%). Em 2018, a mesma relação foi de 5.575 para 4.545 (queda de 23%); em 2017, de 8.760 para 6.750 (queda de 30%); em 2016, de 5.688 para 4.419 (queda de 29%); e em 2015, de 9.009 para 7.235 (queda de 25%).
A agência reguladora aponta que cesáreas sem indicação clínica podem contribuir para hemorragias, dificuldades na adaptação à amamentação e infecções puerperais. Para os bebês são mais frequentes prematuridade, hipoglicemia, icterícia e dificuldade de manter a temperatura corporal.
“De forma mais clara, como toda cirurgia, cesáreas apresentam riscos inerentes a procedimentos cirúrgicos e deveriam, portanto, ser realizadas apenas quando necessárias, do ponto de vista médico, com recomendações calcadas em evidências científicas. A ANS pretende, através da campanha, esclarecer que, em geral, o mais seguro para bebê e gestante é o bebê nascer no tempo dele”, explica o diretor de Desenvolvimento Setorial Substituto da ANS, César Serra.
Para divulgar informações relativas ao parto e nascimento no setor suplementar de saúde, a ANS implementou o Painel de Indicadores de Atenção Materna e Neonatal. Composto por indicadores consolidados, a ferramenta disponibiliza dados sobre as características da atenção prestada pelas operadoras de planos de saúde e por hospitais e maternidades privados.
Segundo o Painel, em 2018 a proporção de partos cesáreos no Brasil no setor suplementar de saúde foi de 85,24%. Entre os hospitais privados (não necessariamente vinculados aos planos de saúde), o maior percentual de realização de partos cesáreos ocorreu entre 37 e 38 semanas (37,02%), quando o bebê pode estar imaturo. Já os partos vaginas foram realizados mais vezes entre 40 e 41 semanas (29,67%), quando os pulmões do bebê estão maduros e o trabalho de parto pode começar espontaneamente, o que indica que o bebê está pronto para nascer.
O painel aponta ainda que, em 2018, 55,85% das cesáreas foram realizadas antes do trabalho de parto. Segundo a ANS, não aguardar ao menos o início do trabalho de parto sem que tenha havido uma indicação médica clara é prejudicial, pois, ao longo do trabalho de parto, tanto o corpo da mãe quanto o corpo do bebê cooperam no esforço que conduz ao nascimento, o que contribui de forma fundamental para a maturação do organismo do bebê.
A campanha faz parte do Movimento Parto Adequado, desenvolvido a partir de um acordo de cooperação técnica assinado entre ANS, Einstein e Institute for Healthcare Improvement (IHI), com o apoio do Ministério da Saúde. O objetivo é reorganizar a atenção à saúde materna e neonatal no Brasil para favorecer as melhores práticas baseadas em evidências científicas em benefício da saúde de mulheres e bebês.
O movimento estimula hospitais e operadoras de planos de saúde voluntárias a desenvolverem modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas sem indicação clínica na saúde suplementar. Desde 2016, quando foi criado, o Parto Adequado tem realizado campanhas anuais para esclarecer mulheres e seus familiares sobre os riscos de uma cesariana desnecessária.
Agência Brasil
FALA PARAÍBA BORGES NETO
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