Após nove parcelas – cinco de R$600 e quatro de R$300 -, o auxílio emergencial segundo o Governo Federal chegou ao fim. O benefício destinado aos informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados chegou às mãos de 67,9 milhões de brasileiros, segundo a Caixa Econômica Federal (CEF). Mas qual é o impacto econômico na economia com o fim do auxilio. Visando responder a essas perguntas o portal procurou os economistas Mauro Rochlin e Rafael Bernardino, que revelam que a economia brasileira e paraibana irmão sofrer com essa queda. A aprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro no Nordeste despencou nos últimos 4 meses e chegou a 29% –umas das mais baixas taxas registradas na região. Os resultados são de pesquisa PoderData realizada no início desta semana, de 1º a 3 de fevereiro de 2021.
Até o dia 12 de dezembro, quando se encerrou o penúltimo ciclo de pagamentos, foram destinados mais de R$275 bilhões aos beneficiários. Durante esse período, o programa de distribuição de renda teve papel fundamental para conter os danos econômicos causados pela pandemia. Além de ajudar a conter a extrema pobreza em regiões vulneráveis, o auxílio impulsionou o aumento no consumo das famílias, que é responsável, atualmente, por dois terços do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com Mauro Rochlin, o término do benefício vai desacelerar a recuperação econômica do Brasil. “O impacto [do fim do auxílio] vai ser uma queda maior do consumo. Não havendo o auxílio emergencial, o consumo deve cair ainda”, afirma o economista. Ele chama atenção para uma redução no ritmo de recuperação que terá efeitos ruins para o mercado de trabalho, o PIB e outros indicadores.
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