Em Soledade, professoras testemunham a favor de estuprador e população se revolta

 

Está preso preventivamente, na Cadeia Pública da cidade de Soledade, Malaquias Xavier da Cruz, acusado de estupro de vulnerável.

De acordo com o processo 0801629-93.2020.8.15.0191, Malaquias praticava abuso sexual contra a sobrinha de sua esposa, desde quando a garota tinha 12 anos e passava alguns finais de semana na residência dele, localizada na zona rural de Soledade.

Atualmente, com 16 anos, a adolescente, enfim, tomou coragem e denunciou o marido de sua tia, após tirar fotografias e gravar vídeos.

A reportagem teve acesso a um desses vídeos, com pouco mais de 3 minutos, onde Malaquias aparece praticando atos libidinosos e se masturbando na presença da menina e forçando uma relação sexual com ela, apesar da negativa.

Num audiência virutal, realizada na semana passada, a defesa pediu a liberdade do acusado, alegando problemas de saúde.

O juiz de direito da Comarca de Soledade, Dr Philippe Guimarães Padilha Vilar, negou o pedido e o Ministério Público (MP), por intermédio do promotor de Justiça, Dr Sócrates da Costa Agra Caroline Freire Monteiro da Franca, autor da ação, concordou com a manutenção da prisão do acusado.

Duas professoras, uma da rede Estadual e outra da rede Municipal, foram testemunhas de defesa de Malaquias, mesmo com a existência de um grande material que o condenava(fotos,  vídeos e o testemunho da menina), um fato intrigante que deixou a população revoltada.

Os populares que mantiveram contato com o portal, lamentam, pois sabem que os profissionais da educação são peças chave justamente no auxílio às crianças e adolescentes, nas questões de abusos sexuais que acontecem, na maioria das vezes, dentro das residências e atos praticados por parentes e pessoas muito próximas.

“É lamentável, porque apesar das evidências, vimos professoras defendendo uma atitude deplorável dessa. Não me sinto segura com minha filha estudando numa escola onde uma professora defende um estuprador”, disse uma mãe de uma estudante da escola Dr Trajano Nóbrega.

“Deixo a seguinte pergunta; ‘um cidadão, pai de família, colocar um filho para estudar com umas professoras dessas, será que está em boas mãos’”, questiona um servidor público em contato com o jornalista.

“Qual é a moral que essas professoras terão daqui por diante de ensinar seus alunos a denunciarem abusos sexuais? Se elas próprias vão ser testemunha de defesa de um estuprador. Me diga”, observa outra mãe de família em conversa com a nossa equipe de reportagem.

Pais e mães já se prepararam para pedirem imediatamente a saída dessas professoras de suas respectivas salas de aula e, inclusive, ameaçam protestar em frente as escolas.

Veja termo de audiência AQUI

 

VITRINE DO CARIRI
Com Heleno Lima


FALA PARAÍBA-BORGES NETO

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