Festas juninas nordestinas continuarão sentindo o impacto da pandemia, diz presidente da PBTur


 Com os altos números de contágio por coronavírus no país, as festas juninas acabaram sendo impactadas pela pandemia. Isso foi sentido fortemente pelas quadrilhas juninas do Nordeste que, junto com os arraiais, são o maior símbolo dos festejos da região. Este ano de 2021, as festas de São João devem continuar sendo realizadas de formas diferentes, já que as medidas de isolamento social não permitem que as grandes multidões se reúnam. Ao avaliar este cenário a Presidente da PBTur, Ruth Avelino tem conversado com prefeitos cujas cidades têm tradição nos festejos de São João, “Se houver um avanço nessa questão da vacinação” será possível realizar os festejos juninos, afirmou Ruth Avelino.

Ela comenta que, o rigor para que os festejos juninos ocorram diz respeito ao formato a ser adotado. Um deles seria a realização de eventos menores, com artistas locais, descentralizados – em Campina Grande, por exemplo, o Parque do Povo não concentraria todas as demandas referentes ao ‘Maior São João do Mundo’. “Se houver um avanço nessa questão da vacinação” será possível realizar os festejos juninos, disse Ruth Avelino. Mas ela ressaltou: “Se a doença avançar com mais velocidade que a vacinação, o próprio Ministério Público não permitirá a realização”.

Apesar da vontade de voltar às quadras, Mahatma Gandhi, presidente da quadrilha campinense Moleka Sem Vergonha, defende que a saúde da população deve vir em primeiro lugar. “Se encontrar uma cura, se encontrar uma vacina para todos, pode ser que haja a possibilidade de fazer festas. Mas, não é só a festa, tem também o clima de comemoração, que se perde depois de uma tragédia tão grande quanto essa”, lamenta.

PB AGORA



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