Após morte de professora em João Pessoa, sindicato de professores da Paraíba vai acionar Ministério Público para fiscalizar cumprimento de protocolos sanitários

 


Após a morte da professora Patrícia Correia, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado da Paraíba vai acionar o Ministério Público para fiscalizar cumprimento de protocolos sanitários contra Covid-19 em escolas. Pelo menos 20 profissionais da área de educação no Estado já contraíram a doença.

Ao ClickPB, um dos diretores do Sindicato, Antônio Arruda, disse que, em assembleia, os trabalhadores se posicionaram contra o retorno das atividades presenciais sem que todos estivessem vacinados contra coronavírus. "Se você trabalha com um público que tem um comportamento de risco, aumenta a proporção de transmissão", frisou. 

Ainda de acordo com Arruda, o maior problema de atividades presenciais não é só o grupo de risco, mas o comportamento risco, pois isso não se muda de uma hora para outra. No caso da professora que faleceu de Covid-19 na quinta-feira (11), informou ao ClickPB que conversou com vários professores amigos de Patrícia, que acreditam, que ela adquiriu o vírus no âmbito escolar. 

O Sindicato vai acionar o Ministério Público para fiscalize se as escolas particulares da Paraíba estão cumprindo os sanitários em escolas. No caso da escola que a professora lecionava, informou que vai pedir que o Ministério verifique "se a escola estava cumprindo os protocolos e, se não, cobrar pela irresponsabilidade". Além disso, vai exigir um termo de responsabilidade para aqueles que sejam obrigados a voltar para a escola.

CLICKPB



FALA PARAÍBA-BORGES NETO

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