A pandemia de coronavírus teve um efeito profundo na rotina das pessoas e tornou mais difícil dormir para muitas pessoas — a tal ponto que especialistas criaram até um termo para isso em inglês: coronasomnia. Em português seria algo como “corona-insônia” ou “covid-insônia”. Vendo essa realidade o neurologista paraibano Ronaldo Bezerra, alerta que não são todos os antialérgicos que causam sonolência, apenas aqueles mais antigos, como a Prometazina (antialérgico e Dramim ( para náuseas).“O uso contínuo de antialérgico leva a ressecamento de mucosas. No caso a sonolência é por efeito colateral. A medicação pra insônia só é pra ser usada após terapia cognitiva-comportamental para insônia”, comentou Ronaldo Bezerra. O neurologista observa que o melhor é fazer a chamada higiene do sono, através de atitudes como ter um horário para dormir, evitar ver televisão no quarto, usar o quarto pra dormir, isto é ler e estudar em outro ambiente. Além disso, deve-se evitar estimulantes como café, coca-cola, guaraná e alguns tipos de chás após às 18h.
A atividade física e uma boa alimentação também ajudam a melhorar o problema. O médico afirma que a medicação específica pra insônia precisa ser indicada pelo profissional de saúde. “As medicações para insônia têm que se ter um diagnóstico prévio, excluir diagnóstico de origem psiquiátrica ou algum transtorno do sono (doença do sono que são várias). Por isso a consulta ao psiquiatra e neurologista é indicada”, disse o neurologista.
Comentários
Postar um comentário