Pandemia de COVID-19 provoca o aumento do registro de MEIs na PB

 


Como alternativa ao desemprego gerado pela crise econômica em decorrência da pandemia de COVID-19 as pessoas tiveram que buscar outras opções para sua subsistência. Segundo a gerente do Sebrae Paraíba em Guarabira, Jacy Viana, uma opção adotada pelas pessoas tem sido se tornar um microempreendedor individual, seja por oportunidade ou necessidade.

Dados, do Sebrae Paraíba, revelam que nas primeiras semanas de 2021 a Paraíba já conta com 6.334 microempreendedores individuais (MEIs) cadastrados. De acordo com dados da Receita Federal, levantados pelo Sebrae Paraíba, do total de novos MEIs que “nasceram” neste ano, 6.223 estão ativos.


De acordo com Jacy Viana, os números reforçam que, apesar dos impactos negativos na economia por causa do avanço da Covid-19, a formalização como Microempreendedor Individual continua sendo uma alternativa para geração de renda durante a crise, principalmente para aquelas pessoas que buscam driblar a falta de emprego e sair da economia paralela. “A lei traz a oportunidade de montar um negócio sem burocracia, com baixo custo e com inúmeros benefícios para os empreendedores. O período pandêmico vem causando muitos transtornos, entre eles o desemprego. Neste sentido, o empreendedorismo chega como uma saída para geração de renda e manutenção do sustento da família e da dignidade do cidadão”, disse.Os dados revelam também que os segmentos que mais registraram aberturas desta categoria de empreendedores foram comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 388 novos registros, e cabeleireiros, manicure e pedicure, com 288 novos MEIs. O levantamento mostra que, somente em janeiro deste ano, foram abertos 4.525 microempreendedores individuais no estado, enquanto em fevereiro foram registradas, até o último dia 13, 1.809 aberturas de MEIs. As cidades que mais concentraram a abertura de novos MEIs no período são João Pessoa (2.200), Campina Grande (922), Santa Rita (227), Patos (186), Bayeux (159), Cabedelo (148) e Guarabira (115), segundo a Receita Federal.

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