‘Questão técnica, não é judicial’, diz Fábio sobre prosseguimento de vacinação de professores em JP

 


O secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação nesta sexta-feira (14), afirmou que vai dá prosseguimento a vacinação de trabalhadores da educação contra à Covid-19. A declaração vem após o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) anunciarem que ingressaram com ação na Justiça Federal, com pedido liminar, para que seja determinado à Prefeitura Municipal que suspenda imediatamente a vacinação do grupo.

Segundo Fábio Rocha, afirmou que a medida é uma decisão técnica da pasta e que vai dá prosseguimento, mesmo que tenha que recorrer na Justiça se houver parecer favorável aos órgãos.

“Isso é uma questão técnica, não é judicial, entretanto, eles acharam que não estávamos de acordo e realmente, a gente vai passar 10 anos discutindo e vai continuar. Em relação a vacinação do grupo de trabalhadores da educação, ela vai ser realizada. Ela é o grupo seguinte aos moradores de rua e nós vamos sim realizar. Se a Justiça der a liminar favorável, com todo respeito, nós vamos recorrer, se não concordar, a gente continua. Agora isso não tem nada demais, eles estão corretos, são cuidadosos ao extremo, que é a função deles. Da mesma forma a gente toma decisões técnica como profissionais da Saúde”, afirmou o secretário.

Questionado sobre a decisão, ele apontou que recebeu com tranquilidade o comunicado e citou outras decisões técnicas da pasta que logo após foram incluídas pelo próprio Ministério da Saúde no Plano Nacional de Imunização.

“Eu avalio com muita tranquila, com a certeza e convicção de estarmos fazendo a coisa certa, seguindo religiosamente o que está no PNI e adequando algumas situações que julgamos como técnicas como médico, que são situações especiais. Eu dou o exemplo que antecipei a vacinação das pessoas com síndrome de daw, anemia falciforme, das pessoas que foram transplantadas, porque não é justo que o Estado gaste uma fortuna em um transplante, pegar o órgão, colocar, salvar a vida daquela pessoa e colocar tudo a perder por conta de 15 dias antecipação uma vacinação. Além deles teve os hemofílicos, que são 66 pessoas, infelizmente uma delas faleceu a pouco tempo. Ou seja, são grupos pequenos que fizemos isso. Interessante que fomos elogiados por pessoas do Brasil todo e algumas das nossas atitudes, grande parte delas foi incluída no grupo de prioridade do PNI”, explicou.


Edney Oliveira/Felipe Nunes




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