Poeta livramentense Neto Ferreira lança cordel “O Maior Candeeiro do Mundo” nesta segunda-feira


 O poeta cordelista, da cidade de Itaporanga, Neto Ferreira, estará lançando nesta segunda-feira (28), o cordel intitulado “O Maior Candeeiro do Mundo”, em homenagem ao candeeiro inaugurado e aceso no dia 9 de janeiro de 2019, e que tem 2,10 metros de altura, com uma capacidade de mil litros de gás e 20 kg de algodão. O candeeiro fica no Sítio Jenipapo, na zona rural de Itaporanga, no Vale do Piancó.

O cordelista Neto Ferreira é natural da cidade de Livramento, no Cariri paraibano.

O evento de lançamento do cordel do poeta será realizado no próprio Sítio Jenipapo, com a presença de alguns convidados e será transmitido pelo canal de vídeo do YouTube do próprio poeta Neto Ferreira, com previsão de início às 19h.

O maior candeeiro do mundo surge de um embrião modesto, no governo de José Maranhão, que falava em acabar com a última lamparina levando a energia para os interiores.

Antônio Modesto, em contraposição aos ditames do governo, defendeu que mesmo com a vinda da energia continuaria com seu candeeiro no Sítio Jenipapo. Além disso, afirmou que construiria um candeeiro pequeno, porém de maior tamanho que os tradicionais.

Assim, Modesto planejou voos mais altos, por isso, saiu pesquisando e notou que não existia um candeeiro de grandes proporções, o que o fez arquitetar a invenção, fazendo surgir o maior candeeiro do mundo. Em seguida, como promessa, Antônio almejou colocá-lo no livro dos recordes.

Portanto, o cordel sobre o maior candeeiro traz a essência de sua história, associando valores e fatos sobre a invenção que já ganhou destaque nacional e tem sido ponto turístico para os visitantes de Itaporanga.

Veja um trecho do cordel do poeta cordelista Neto Ferreira:

O maior candeeiro do mundo

Autor: Poeta Neto Ferreira

Peço inspiração poética Ao cristo de padre Zé Pra descrever em cordel A memória, o povo a fé Que há na Pedra Bonita E falar pra quem acredita O candeeiro o que é.

Quando não tinha energia No tempo de antigamente Era a luz do candeeiro Que clareava o vivente Trazia mais esperança Para o velho e a criança Com o seu clarão ardente.

No sertão paraibano Naquele tempo passado Não existia energia E o povo era vidrado No dilema da discórdia Na Antiga Misericórdia O candeeiro é criado.

E o pai da invenção Traz a modéstia no nome Grande Antônio Modesto Um inventor de renome Que não há quem o espante O candeeiro gigante É seu e não tem quem tome.

É na princesa do vale Que ele se localiza Lá no sitio Jenipapo Sua chama se eterniza E o projeto de Modesto Para o povo aqui atesto É real, se concretiza.

Antônio foi consagrado Com a graça do divino Quanto veio a sua mente Por mania do destino Fez o projeto em caneta E colocou na prancheta Aguçando assim seu tino.

O candeeiro gigante Traz a chama da verdade Mil litros de querosene É sua capacidade 800 metros de luz Atesto até por Jesus Essa é sua claridade.

O seu pavio é graúdo Que pra ter compensação São apenas 20 quilos De vigoroso algodão E sua chama clareia O vivente que vagueia Pelas brenhas do sertão.

Inaugurado em janeiro De dois mil e dezenove Itaporanga fez marco Pois a cultura promove Teve festa, animação e luz com grande amplidão, que viu a cena comove!

Itaporanga parou Dia nove de janeiro Modesto fez grande festa Com a chama do Candeeiro E o sertão se fez presente Meu Deus era tanta gente Estava o Brasil inteiro.

Paralelo ao grande evento Houve outra atração Grande luta de mulheres Disputa, soco e ação Aqui pra o povo falo que Cida de Zé do galo Venceu a competição.

De Olho no Cariri




FALA PARAÍBA-BORGES NETO

Comentários