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Justiça condena médico e outras sete pessoas que desviaram verbas da Saúde na Paraíba

 

O médico anestesista Cleudson Garcia Montali (foto), apontado como líder de uma organização criminosa acusada de desviar dinheiro público da Saúde, foi condenado pela Justiça paulista, a 104 anos de prisão em regime fechado.

As investigações, realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Civil, revelaram que o médico também havia desviado verbas públicas da Saúde no Estado da Paraíba, através de transações realizadas no município de Patos.

Os desvios teriam acontecido através de uma Organização Social (OS) que cresceu rapidamente e chegou a fechar contratos em 27 municípios de pelo menos quatro Estados no total: Paraíba, Pará, Paraná e São Paulo.

A verba total desviada pela quadrilha alcança a cifra de R$ 500 milhões que deveriam ter sido investidos em unidades hospitalares e em tratamentos de combate à pandemia da Covid-19.

O total de repasses de verbas públicas recebido pelo grupo foi de, aproximadamente, R$ 2 bilhões.

Cleudson Garcia foi preso durante a Operação Raio X, deflagrada em setembro do ano passado pelo Gaeco em parceria com a Polícia Civil após um trabalho minucioso de investigação que durou dois anos e que resultou na prisão de outras 50 (cinquenta) pessoas envolvidas no esquema de desvio de dinheiro público.

O modus operandis utilizado pelo anestesista e sua quadrilha para desviar verbas da Saúde, segundo as investigações, envolvia situações de superfaturamento, emissão de notas frias e não realização de serviços contratados.

Os bandidos chegaram a falsificar e até queimar documentos na tentativa de escapar das investigações policiais. A sentença foi confirmada na última sexta-feira (27).

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