Em reunião realizada nessa quarta-feira (25) com membros do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público da Paraíba (MP/PB), do MPF na Paraíba, no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Pará, além de integrantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), a secretária nacional de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite de Melo, reforçou que, por mais que estados e municípios tenham sua autonomia, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) deve ser respeitado, sob pena de risco de insuficiência de doses para grupos mais vulneráveis e para a efetividade da campanha de vacinação em curso.A representante do Ministério da Saúde pontuou ainda que, embora tenha sido autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aplicação de uma das vacinas no público adolescente, ainda não houve planejamento de aquisição para doses específicas para esse grupo (salvo os adolescentes com comorbidades), pois, de acordo com a avaliação técnica do Ministério da Saúde, após a conclusão das atuais fases da campanha, deverá ser priorizada a aplicação de doses de reforço em pessoas acima de 70 anos que receberam a segunda dose há mais de seis meses, e imunossuprimidos após 28 dias da d2 ou dose única da Janssen, conforme será formalizado em notas técnicas que serão editadas em breve.
Os procuradores da República questionaram na reunião o fato de haver municípios que já anunciam a vacinação de público adolescente sem comorbidades, tendo a secretária esclarecido que tal situação não deveria ocorrer, pois se há sobra de vacinas em algum município, a autoridade estadual poderia gerenciar a distribuição equitativa de doses entre municípios, mediante deliberação na comissão intergestores bipartite (CIB). Alertou que, conforme dados do Ministério da Saúde, ainda há cerca de 500 mil pessoas na Paraíba ainda sem primeira dose de vacinas.
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