Justiça determina que construtora GBM e banco retirem guindaste de prédio Liége, abandonado no Altiplano, em João Pessoa


 Os adquirentes do LIÉGE, obra de 50 andares abandonada pela construtora GBM no Altiplano, ingressaram na Justiça para obrigar a construtora e o Banco do Brasil a retirarem a grua e o elevador cremalheira da obra. 

Segundo o advogado Daniel Braga, que assessora os promitentes compradores prejudicados, a ação foi distribuída com pedido de concessão de tutela de urgência. 

A liminar acaba de ser concedida pelo juiz Marcos Jatobá da 17ª Vara Cível de João Pessoa no processo nº 0834669-34.2021.8.15.2001, obrigando tanto a construtora como o banco a retirarem o guindaste, sob pena de multa. 

Confira aqui a decisão.

Segundo o magistrado: “Consta nos autos que os bens se encontram penhorados, devendo o depositário assumir a responsabilidade pela guarda, conservação e restituição do bem, no mesmo estado em que o recebeu. Não se sabe por quanto tempo a estrutura metálica do guindaste resistirá a ação do tempo, tendo em vista encontrar-se no topo de um prédio de mais de 50 andares, sem nenhum tipo de manutenção e já há alguns anos. É exatamente a inexistência de elementos que atestem a segurança do equipamento que torna imperativa a antecipação da tutela importando na imediata necessidade de sua desmontagem e remoção”. 

A construtora que abandonou as obras disse em nota ao público que isso seria responsabilidade dos compradores, mesmo estando lesados pela sua irresponsabilidade – o que foi negado pela justiça.

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