Comitê aprova importação adicional de energia da Argentina


Apesar da melhora no regime de chuvas, o (CMSE) Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico aprovou em caráter extraordinário a importação adicional de energia da Argentina. A decisão foi tomada em reunião realizada na noite de sexta (22) e tornada pública neste sábado (23) pelo MME (Ministério de Minas e Energia).

"Considerando a incerteza na hidrologia, o CMSE entendeu ser mais adequado, no momento, aceitar as ofertas de importação de energia semanais", afirmou o órgão.

Segundo nota do CMSE, embora as afluências tenham melhorado neste mês para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul com um aumento das chuvas, o cenário da geração de energia por hidreléticas — principal fonte do país — não é confortável.

"O cenário hidrológico permanece crítico, carecendo da continuidade de ações para garantir a segurança do suprimento", diz o CMSE em comunicado divulgado pelo Ministério de Minas e Energia.

Durante a reunião, também foi decidido o aumento no reembolso da Conta de Consumo de Combustíveis em razão da aplicação do Fator de Corte de Perdas Regulatórias no Custo Total de Geração da Roraima Energia, após a interrupção do suprimento oriundo da Venezuela.

Com o cancelamento do contrato de importação de energia venezuelana, houve um grande crescimento do custo total de geração devido ao aumento da produção de energia a óleo diesel.

Composição
O CMSE tem como função acompanhar o desenvolvimento das atividades de geração, transmissão e distribuição de energia. Ele é composto do MME, da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

O comitê informou que, na sua competência legal, continuará monitorando as condições de abastecimento e o atendimento ao mercado de energia elétrica do país, "adotando as medidas para a garantia do suprimento de energia elétrica".

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FALA PARAÍBA BORGES NETO 

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