TCE adia análise das contas de Ricardo; Catão vê manobra para evitar julgamento

 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) adiou pela terceira vez o julgamento das contas do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) relativas ao ano de 2018. A decisão atende a um pedido da defesa do petista.

A análise do processo já tinha sido adiada por duas vezes e seria colocada em discussão durante uma sessão extraordinária nesta quarta-feira (22). O adiamento foi acatado pelo conselheiro Oscar Mamede Santiago Melo, que submeteu o pleito à Corte. A nova apreciação agora ficou marcada para janeiro de 2022.

O Ministério Público de Contas deu um parecer contrário ao pleito dos advogados, justificando que o processo já está concluso.

Já o presidente da Corte, o conselheiro Fernando Catão, criticou o adiamento, mas seguiu a posição do relator.

“Não posso deixar de expressar a minha estranheza, de que claramente estamos diante manobra para que o processo não seja julgado, não tenho dúvida nenhuma”, avaliou Catão.

O conselheiro André Carlos Torres disse ser favorável à extensão de prazo pedido pela defesa de Coutinho e afirmou que seria importante dar ampla defesa.

André lembrou que é alvo de uma investigação na Operação Calvário e que, após dois anos de ser alvo da ação, Torres afirmou que não foi ouvido.

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