Educação Infantil: pesquisa aponta índices negativos das salas de aula brasileiras

 

Principal etapa do desenvolvimento de uma criança, a educação infantil contribui para a evolução em diversas áreas como aspectos psicológicos, cognitivos, sociais e emocionais. Porém, diversos ambientes são desfavoráveis para o crescimento dos pequenos, pois possuem profissionais despreparados para tal atividade. Além disso, a ausência de aulas extracurriculares é outro fator negativo. 

Um estudo realizado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV) com 1,8 mil escolas de 12 cidades brasileiras mostra que 67% das turmas não têm contato com atividades envolvendo a natureza, 27% as crianças não têm experiências com teatro, música ou dança e 38% das crianças têm essa experiência com essas artes, mas sem estratégias que permitam o protagonismo delas nessas atividades. 

A pesquisa observou práticas pedagógicas das escolas sob administração direta das prefeituras, sejam públicas ou conveniada, e concluiu que o ensino ofertado nas escolas de ensino infantil é considerado regular, mas com deficiência de necessidade de ações para que aquilo que está nos documentos oficiais, como a Base Nacional Comum Curricular (BCNN).

Para a gerente de Conhecimento Aplicado da FMCSV, Beatriz Abuchaim, “ter boas experiências nesse início da vida faz toda diferença para esse adulto que essa criança um dia será”. 

O resultado do estudo deve servir de subsídio para os municípios, que são, no Brasil, os principais responsáveis pela educação infantil. Uma das questões levantadas com base nos dados é a necessidade de formação dos educadores para melhor atender à etapa.

 

*Com informações da Agência Brasil

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 


FALA PARAÍBA-BORGES NETO

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