Paraíba segue sem notificações de casos suspeitos da varíola de macacos; médico Fernando Chagas orienta sobre sintomas e onde ir caso quadro se apresente

 


O Brasil confirmou o terceiro caso da varíola na noite deste domingo (12), conforme notificação do Ministério da Saúde. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (SES), nenhum caso suspeito da doença foi notificado na Paraíba. Porém, conforme diretor do Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, o médico Fernando Chagas, afirma que é preciso ter cuidado.

A varíola dos macacos, a Monkeypox, começa inicialmente com um quadro de febre, dor no corpo e pode gerar uma dor de cabeça. Segundo o médico, parece um quadro viral comum. É só depois de, geralmente três dias, que começam a surgir os linfonodos na pele.

“Essas manchas elas se tornam como se fosse lesões, geralmente lesões que começam um pontinho depois vão aumentando o tamanho até se tornar bolinhas de pus, o que a gente chama de pústula né? E vão se espalhando pelo corpo todo. É a grande característica da doença”, disse o médico.

Ter feito uma viagem recente nas últimas quatro semanas, conforme Chagas, é um fator epidemiológico importante, que se agrava ainda mais se o paciente tiver visitado algum país onde há casos confirmados da varíola ou algum estado de Brasil com a doença, como por exemplo, São Paulo.

Ainda conforme Fernando, mesmo com os sintomas acima não tem como saber se é varíola dos macacos. Porém com esse quadro ele recomenda, primeiramente, que o paciente em João Pessoa procure uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

“E se o pessoal lá desconfia é que vai encaminhar pro Clementino Fraga.  Mas não é pra ir direto no Clementino Fraga, né? Primeiro tem que passar por um serviço desse pra poder o pessoal ver se enquadra na suspeita”, explica.

No começo de junho, a SES realizou uma reunião de planejamento para iniciar a discussão do fluxo para atendimento de possíveis casos de Monkeypox.

Na ocasião, Fernando Chagas ressaltou que as medidas de prevenção da doença são as conhecidas da população que há dois anos convive com a pandemia da Covid-19: “o uso de máscaras para os pacientes com qualquer sintoma vai reduzir a contaminação no ambiente e também a possibilidade de transmissão da doença, que se espalha por secreções respiratórias, lesões de pele e fluídos corporais”. 

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