Potiguaras contestam tratamento de Traidores na história e já há movimento para plebiscito mudando nome da Baía da Traição

 

O livro de autoria do jornalista e escritor Ademilson José, natural de Rio Tinto, sob título ” A Baia que traiu Portugal” acabou gerando forte debate nesta 6a feira na Aldeia da escola Pedro Poty, em São Francisco com contestação de debatedores contestando o tratamento de traição dos potiguaras em fase anterior da história. Na oportunidade, o Articulador do Selo do UNICEF, Aluizio Lorena, admitiu que deve coordenar um movimento para realização de um plebiscito onde a população possa se posicionar sobre a mudança do nome da Baía da Traição.

Entre as sugestões expostas, surgiram até propostas predominando a de Baía dos Potiguaras.

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RELATO – Como na vez anterior e já era de se esperar, foi bastante acalorado o debate sobre o livro. Indignados, pois não se acham traidores de ninguém, alguns debatedores, a exemplo do Doutor Honoris Causa, Caboclinho, chegaram a sugerir ao autor (o jorrnalista Ademilson José) que reeditasse o livro com novo título.

“Esse seu livro é um lixo”, afirmou o mais exaltado dos debatedores, o estudante e membro do Toré, Ezequiel. Alguns anciãos contestaram a forma com que ele se pronunciou, portanto o próprio Ezequiel retomou a palavra para pedir desculpas, no que foi apoiado por vários professores, entre eles, o antropólogo Daniel Santana.

“É preciso considerar também que se trata de um romance histórico, que mescla história e criação, e não de um livro científico”, ponderou Daniel.


COMO FOI

Organizado e realizado pelo Articulador do Selo UNICEF da Prefeitura, Aluízio Lorena, o debate foi aberto com um Toré e contou com a presença dos estudantes da Escola Pedro Poty, que fica na Aldeia de Laranjeiras.

Além da explanação de Caboclinho sobre a história dos potiguaras, outro grande momento foi quando Aluizio Lorena admitiu que deve coordenar um movimento para realização de um plebiscito onde a população possa se posicionar sobre a mudança do nome da cidade. E surgiram até propostas predominando Baía dos Potiguaras.

“Acho que o debate foi muito produtivo, sobretudo para os estudantes que marcaram presença”, comentou Ademilson José, ao complementar que a aversão e as críticas principalmente ao título não lhe incomodam porque, entre os potiguaras, elas sempre existiram desde quando o livro nasceu em 2016.

WSCON


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