Editora A União lança Antologia do Teatro Paraibano nesta quarta-feira

 


O primeiro volume da Antologia do Teatro Paraibano (1968-1981), publicada pela Editora A União, da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), será lançado, nesta quarta-feira (14), às 17h, na Fundação Casa de José Américo (FCJA), na avenida Cabo Branco, 3336, em João Pessoa.


A obra, organizada por Diógenes Maciel, Monalisa Colaço e Suzy Lopes, foi produzida por meio de uma parceria entre a EPC e a Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), e reúne cinco obras que marcaram o teatro paraibano entre os anos de 1968 e 1981. A coletânea constitui-se como importante referência na literatura que versa sobre a arte teatral do estado, destacando as peças e os responsáveis por sua construção. A publicação traz, inclusive, registros fotográficos que enriquecem a experiência do leitor, fazendo uma ode à memória.

A diretora presidente da EPC, jornalista Naná Garcez, explicou que a nova coleção da Editora A União chega para preencher uma lacuna, neste campo de gênero literário, levando-se em conta que “é difícil o acesso aos textos exclusivos para encenações ou adaptações de obras literárias destinadas à representação nos palcos”, considerando que “as suas publicações não são frequentes”.

O presidente da Funesc, Pedro Santos, afirmou que “esta primeira edição de Antologia do Teatro Paraibano nasce da necessidade de reverenciar aqueles que puseram a criatividade a serviço da cena”, e ressaltou que “revisitar textos seminais do nosso teatro nos abastece de memória e fortalece a potência que representa o legado desses autores”.

Diógenes Maciel e Monalisa Colaço, organizadores da obra, juntamente com a atriz Suzy Lopes, têm esperança que, diante de um momento histórico tão grave, marcado pela pandemia, que tantas vidas ceifou, o primeiro volume da Antologia do Teatro Paraibano “não só mantenha viva a verve criativa de cada um dos dramaturgos presentes nestas páginas, mas, especialmente, que ele seja uma homenagem justa e necessária à memória de Eliézer Rolim, vítima do vírus que fez a cortina de nossas casas de espetáculos se fecharem, por seu mais longo e tortuoso período”.

O volume inaugural da Antologia do Teatro Paraibano traz os textos dos seguintes espetáculos:

• Paraí-bê-a-bá (1968), de Paulo Pontes, contou, em seu elenco, com a participação de Ednaldo do Egypto, Jomar Souto, Marcia Guedes Pereira, Roosevelt Sampaio, Sergio Tavares, Socorro Albino e Walderedo Paiva;

• O mundo louco do poeta Zé Limeira (1973), de José Bezerra Filho, encenado por Ednaldo do Egypto, José Bezerra Filho, Lucy Camelo, Afrânio Ramalho, Adauto Cavalcanti, Sebastião Oliveira e Marlene Macedo;

• Coiteiros (1977), texto de José Américo de Almeida adaptado, para o teatro, por Altimar Pimentel, Elpídio Navarro e Pedro Santos. Participaram do quadro de atores: Afrânio Ramalho, Mirócene Amorim, Osvaldo Travassos, Ednaldo do Egypto, Fernando Teixeira, Eleonora Montenegro, Lucy Camelo e Zezita Matos;

• Cemitério das Juremas (1978), de Altimar Pimentel, uma produção do Teatro Experimental de Cabedelo (TECA). Fizeram parte dessa montagem: Antônio Martim, Cleide Rocha, Ronaldo Pedro, João Torquato, Lúcia, Alexandre, Socorro Rocha, Maria Célia, Evilásia, Lucinha, Francisco Figueiredo, Maria das Graças e Jeasí Vale;

• Beiço de estrada (1981), de Eliézer Rolim, uma produção do Gupo Terra de Teatro. Marcélia Cartaxo, Lincoln Rolim, Soia Lira, Suely Tavares, Suzana Gomes, Nanego Lira, Josemar Mendonça, Wilma Albuquerque, Paula Lira, Leide Pereira, Domingos Sávio Lira e Linduarte Gomes compuseram o elenco.

SECOM PB



FALA PARAÍBA BORGES NETO 

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