Paraíba terá 3,2 mil casos de câncer de pele em 2023, prevê instituto

 

Dos 706 mil novos casos de câncer que devem surgir no Brasil entre 2023 e 2025, 31,3% são de câncer de pele não melanoma. A estimativa é do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que prevê ainda 3.320 casos da doença na Paraíba para o próximo ano. Com a chegada iminente do verão, o cuidado com a exposição solar deve ser ainda maior. Segundo os especialista, algumas pessoas devem ter mais atenção na prevenção ao câncer – quem tiver pele clara, casos na família de câncer de pele, além de quem se expõe com mais frequência ao sol – seja para lazer ou trabalho. Isso porque, apesar de ser importante para a saúde, o sol em excesso pode causar danos à pele. Quando os raios ultravioleta atingem a pele, são capazes de alterar as células e causar envelhecimento precoce, lesões nos olhos e câncer de pele. O cuidado simples e já muito divulgado: o uso regular do protetor solar. A fórmula, que bloqueia os efeitos dos raios solares na pele, é a principal ferramenta na prevenção deste tipo de câncer. Ele deve ser usado todos os dias; sendo aplicado de manhã e no horário de almoço. Quando for à praia, piscina, ou em atividades ao ar livre, o protetor deve ser aplicado de duas em duas horas. Chapéu e óculos de sol também são recomendados nessas programações. A partir dos seis meses de idade, a criança também já pode utilizar o produto. Para aumentar a proteção da pele, o indicado pelo médico é que as pessoas evitem se expor entre 10h às 16h, horário em que o sol é mais intenso, podendo causar queimaduras e desconfortos. Alerta – O especialista pede que as pessoas se atentem às manchas ou sinais na pele que tenham dificuldade de cicatrização; pintas que mudaram de formato e tamanho e lesões que sangram. A consulta ao dermatologista direciona o tratamento, além de ser capaz de identificar marcas que podem ser ignoradas pelo paciente. Tipos de câncer de pele – Os principais tipos de câncer são o carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular, que são ‘não melanoma’, e o melanoma. O último é o considerado mais grave, pois pode se espalhar para outras partes do corpo e ainda apresenta alta taxa de mortalidade.

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