Confiram as praias mais perigosas da Paraíba e dicas dos bombeiros para se evitar afogamentos

 A última coisa que nos passa na cabeça durante uma viagem tranquila e relaxante é que ela pode se transformar em um problemão e até mesmo colocar vidas em jogo devido ao desconhecimento ou não cumprimento de medidas de segurança. Um desses perigos nesse período de férias é o desconhecimento dos riscos das praias. Este ano, até o momento, já foram registrados seis acidentes por afogamento, em toda Paraíba, sendo que desses, dois foram a óbito, no caso, em Camaçari, Lucena, ao tentar salvar o filho. Você sabia que 16 brasileiros morrem afogados diariamente de acordo com o boletim recente da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA)? Para se falar sobre isso e dá dicas foi ouvido, integrantes do Corpo de Bombeiros da Paraíba.

No ano passado, foram registrados 100 afogamentos, em média, ocorridos em lagos, açudes, rios, mar e piscina. Os dados foram fornecidos pela assessoria do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBMPB). Segundo o tenente Ataíde, trata-se de um número esperado, tendo em vista que nesta época de férias, é comum o aumento desse tipo ocorrência, já que as pessoas costumam ir mais às praias. Por isso, para quem opta ir à praia nesse mês, é preciso ficar atento a essas áreas que geralmente são sinalizadas com placas de alerta. De acordo com o tenente Evandro Ataíde, é importante que as pessoas tomem cuidado, fiquem atentas às placas e não mergulhem nas zonas sinalizadas como de risco. Ele contou que existem pelo menos cinco pontos que estão localizados em Barra de Gramame Sul, Praia de Coqueirinho, Praia Bela, Tambaba e Pontinha de Lucena

“Quase todo o Litoral paraibano tem uma barreira de corais, como no Seixas e em Cabedelo, por isso não lá tem ondas. Então, a região que não é protegida por essa barreira, como Praia Bela e Coqueirinho, é comum a formação de grandes ondas”, afirmou o tenente.

Já salva vidas Rodrigo Garcia, é existem medidas de segurança na praia, que evitam afogamentos.

• Ingestão de bebida alcoólica: Alcoolizado, o banhista irá enfrentar dificuldades até mesmo nas partes mais rasas.
• Correntes de retorno: São formadas pelo retorno da massa d’água que é empilhada pelas ondas contra a praia, transportando sedimentos, e, eventualmente, banhistas, para longe da praia, em direção ao mar aberto. O banhista é puxado para mar adentro.
• Depressões no fundo das praias: São verdadeiros buracos produzidos pela ação das ondas.
• Impacto das ondas: É o famoso “caldo”, que o banhista acaba tomando de uma onda forte que o arremessa para baixo. A pessoa acaba bebendo água e como consequência pode se afogar.

Veja uma lista com medidas de segurança na praia para evitar afogamentos pra você ler e memorizar antes da viagem.

• Fale com o guarda-vidas
• Respeite as sinalizações
• Caso você não saiba nadar
• Praia só com guarda-vidas presente
• Sob efeito de álcool/drogas e alimentos pesados
• Como ajudar alguém que está se afogando
• O que fazer caso seja pego por uma corrente
• Atenção em dobro com as crianças
• Não superestime sua natação
• Evite os costões

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