MPPB estipula prazo para que empresa Fiji Solutions pague os clientes; sócio diz que sumiu por estar com cabeça a prêmio

 


O promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, fez uma recomendação, na última terça-feira (14), para que a empresa de criptomoedas Fiji Solutions efetue os pagamentos atrasados aos clientes no prazo de até três dias.

A orientação faz parte de um procedimento instaurado para acompanhar uma suposta crise na companhia. De acordo com informações do Ministério Público da Paraíba, um dos sócios confirmou durante depoimento que estaria com problemas técnicos para autorizar repasses, mas apresentou uma documentação que comprovaria que a empresa possui fundos e outras condições para saldar os pagamentos.

Ainda de acordo com o MPPB, até o momento, os sócios da empresa atenderam às notificações da promotoria, foram ouvidos e apresentaram as documentações solicitadas. Em caso de descumprimento da recomendação, o órgão ministerial informou que pode adotar providências administrativas e judiciais.

Entenda o caso – Depois do escândalo envolvendo a BraisCompany, uma nova empresa paraibana que trabalha com Criptoativos, localizada em Campina Grande, está na mira do Ministério Público e da Polícia Federal. Trata-se da FIJI Solutions, que vem passando por problemas de atrasos.

Um dos apontados como culpados pelo suposto calote é o programador Bueno Aires, dono de 50% do negócio e responsável por uma das senhas de acesso para liberação do capital que está preso em uma conta de exchange. As informações são de que ele teria desaparecido misteriosamente, causando pânico nos investidores.

Porém, em entrevista à Rádio Arapuan, na tarde desta quarta-feira (15), Bueno disse que permanece em Campina Grande e que o seu sumiço se deu por conta de ameaças e revelou que a sua cabeça estaria à venda por R$ 8 milhões.

“Eu estou em Campina Grande. No último sábado eu recebi uma ameaça de um policial militar onde fui parado e o cabra simplesmente disse assim: ‘Bueno, hoje eu poderia lhe pegar, lhe sequestrar. Tem gente que paga R$ 8 milhões por você’”, disse o programador, que garantiu ter feito um boletim de ocorrência após a ameaça.

PB AGORA



FALA PARAÍBA BORGES NETO 

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