PB distribui vacinas, mas municípios atrasam bivalente

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recomenda, aos municípios, estratégias para fortalecer a oferta da vacina contra Covid -19 Bivalente para a população elegível. A Paraíba iniciou a distribuição das doses no dia 14 de fevereiro e ampliou a oferta do imunizante para todos os contemplados nos grupos prioritários. Até o momento, já foram distribuídas 380.706 doses da vacina Bivalente para todos os 223 municípios.

De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, o estado tem um total de 88.646 doses aplicadas, sendo 84.216 doses aplicadas na faixa etária acima de 60 anos.  As outras 4.430 doses aplicadas são da faixa etária de 12 a 59 anos que estão no grupo prioritário com a dose de reforço da Bivalente. Ele ressalta ainda que 12 municípios se encontram sem nenhuma dose aplicada desse imunizante no sistema de informação.

“É importante, a partir da análise dos dados de cada município, que os gestores adotem estratégias para melhorar a cobertura vacinal do público elegível para a vacina. Aplicando estratégias para facilitar o acesso desse público como, por exemplo, o não agendamento da vacinação, horários diferenciados para acesso da população no fim de semana, realizar busca ativa dos faltosos e efetuar vacinação extramuro. Lembramos que a vacina é segura e este reforço é necessário para manter a população mais vulnerável protegida”, pontua.

O secretário ressalta ainda a importância do município de registrar diariamente, no sistema de informações, as doses aplicadas da vacina Bivalente.

São considerados grupos prioritários: os idosos de 60 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores; pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade (transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea, com neoplasias hematológicas, com leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas, pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses, pessoas vivendo com HIV, pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas, em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levam à imunossupressão, pessoas com erros inatos da imunidade); indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade); gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade); população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas; e funcionários do sistema de privação de liberdade.

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BORGES NETO LUCENA INFORMA

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