Presidente da Câmara de Alhandra gasta R$ 325 mil na compra de Amarok e no mês seguinte pede empréstimo de R$ 18 mil

 


Conhecido por sua imagem de humildade, o presidente da Câmara Municipal de Alhandra, Irmão Beto, está no centro de uma polêmica envolvendo a compra de uma camionete Amarok, no valor de R$ 325 mil, com recursos públicos destinados à gestão legislativa local.

A transação ocorreu no último dia 28 de dezembro do ano passado, quando o presidente autorizou o pagamento integral do veículo diretamente na conta da concessionária “NOVOS TEMPOS COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA,” cujo CNPJ é 40.497.852/0004-01, localizada na Bahia, com filiais em Sousa e Cajazeiras, na Paraíba. (Veja documentação abaixo)

Segundo dados disponíveis no site da transparência da Câmara Municipal, a justificativa para a compra do veículo de luxo foi o “bom atendimento aos munícipes desta Casa Legislativa”. Entretanto, informações de funcionários e moradores apontam que a Amarok está sendo utilizada exclusivamente pelo presidente Irmão Beto.

A falta de transparência na destinação do veículo, adquirido com recursos públicos, levanta questionamentos sobre a efetiva necessidade do investimento, contrariando os princípios de responsabilidade fiscal e moralidade administrativa.

Outro aspecto que suscita preocupação é o fato de, poucos dias após a aquisição da camionete, o presidente ter solicitado um empréstimo de R$ 18.351,87 junto à Caixa Econômica Federal, alegando ser destinado às despesas da Câmara de Alhandra.

A incoerência entre a compra expressiva da Amarok e a necessidade de recorrer a um empréstimo para cobrir despesas correntes levanta questionamentos éticos e pode configurar má gestão dos recursos públicos.

Diante desses fatos, os alhandrenses cobram explicações do presidente Irmão Beto, exigindo esclarecimentos sobre o destino do veículo adquirido e a gestão financeira da Câmara Municipal.

O Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado serão acionados para que as devidas providências sejam tomadas em relação às possíveis irregularidades.

BRUNO LIRA


FALA PARAÍBA-BORGES NETO

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