Escolas públicas de João Pessoa usam reconhecimento facial para controlar frequência dos alunos

 


Na Capital paraibana, o reconhecimento facial está ajudando a controlar a frequência de estudantes.

Na chegada à escola, protocolos básicos de prevenção à Covid: lavagem das mãos e aferição de temperatura. E agora, um novo sistema de monitoramento: câmera de reconhecimento facial, em que cada aluno é identificado ao entrar no colégio. Dados registrados são informações suficientes para acompanhar a frequência escolar do estudante. Os pais são comunicados automaticamente em caso de ausência na escola.

“Se esse aluno não comparece na escola, o pai é acionado através de um SMS no celular dele, avisando que o aluno não está na unidade escolar. Esse pai precisa entrar em contato com a escola para justificar a ausência do seu filho na unidade escolar”, diz um diretor de escola municipal.

A tecnologia vem sendo usada em escolas de João Pessoa que é um dos poucos municípios do Nordeste a ter esse monitoramento de estudantes em tempo real.

“Nós conseguimos acompanhar em tempo real, tanto na escola quanto na Secretaria de Educação, estartar a equipe de busca escolar, estartar o Conselho Tutelar, estartar o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e trabalhar de forma conjunta para que essas crianças estejam na escola”, afirma América de Castro, secretária de educação de João Pessoa.

Uma segurança a mais para os pais. A enfermeira Ana Lima, que tem três crianças que precisam de cuidados especiais matriculadas numa das escolas municipais, passou a ficar mais tranquila.

“Porque eu sei também que não vão adentrar na escola pessoas desconhecidas. Então, as crianças vão estar num ambiente totalmente seguro”, afirma Ana.

O sistema também agiliza a vida do aluno.

“Eu acho mais legal porque quando a gente chega na escola, a gente não perde tempo para fazer chamada na sala de aula, coisa que a gente poderia estar estudando em vez de ficar fazendo chamada”, diz a estudante Sofia Maria, de 13 anos.

Além de combater a evasão escolar, a tecnologia tem contribuído também para gerar economia. É que desde que o sistema de reconhecimento facial foi implementado, as cantinas das escolas passaram a produzir a quantidade exata de refeições baseada no número de alunos presentes. Só numa escola, é uma média de 30% a 40% de economia.

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