- Gerar link
- Outros aplicativos
!—>!—>!—>
!—>!—>!—>
Durante entrevista na Arapuan, medalhista Petrúcio Ferreira fala da sua trajetória olímpica e revela bastidores das paralimpíadas
- Gerar link
- Outros aplicativos
Durante entrevista ao Programa Arapuan Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação desta quarta-feira, (11), o tricampeão paralímpico dos 100m rasos na classe T47 (deficiência nos membros superiores), nas olímpiadas de Paris, Petrúcio Ferreira, falou da sua trajetória olímpica como também revelou os bastidores da olímpiadas.
Petrúcio Amorim também falou sobre da importância dos patrocínios que recebe do poder Público, a exemplo do Bolsa Atleta do Governo do Estado, como também da iniciativa privada.
Ele disse que nunca desacredite dos seus sonhos e do seu potencial, independente das suas condições financeiras. ” Eu sai do interior da Paraíba, de um sítio e é dessa maneira que que vou tenta incentivar paraibanos a seguir o sonho de ser atleta de alguma modalidade esportiva”, afirmou.
Petrúcio Ferreira revelou já projeta um novo ciclo mirando mais conquistas nas Paralimpíadas de Los Angeles em 2028. Em Paris, Petrúcio foi ouro na categoria T47.
“Já estamos em planejamento para o novo ciclo de quatro anos. Estamos projetando defender o título e em busca da minha quarta medalha paralímpica. Temos também o resultado paralímpico mais rápido do mundo, com 10s29. Menos de um segundo de quem não tem deficiência”, disse Petrúcio,
“Tentei ser jogador, mas algumas portas se fecharam para mim, cheguei a ouvir de alguns treinadores que pela minha deficiência não poderia ser jogador. Em 2013, jogando os Jogos Escolares, meu time estava jogando e o Ricardo Ambrósio me viu. Eu jogava salão e me destacava pela velocidade. Ele conversou com meu professor para me inscrever no atletismo. Tive minha primeira competição em João Pessoa e ganhei vaga para o Nacional. Tive um resultado que chamou atenção do comitê Paralímpico e isso me deu a primeira convocação para a seleção em 2014. Comecei a procurar alguém para treinar e me dedicar e conheci o professor Pedrinho [Almeida, treinador]”, contou Petrúcio.
O medalhista disse que a disputa dos Jogos Olímpicos é o sonho de qualquer atleta, e é considerada o auge para qualquer esportista profissional. ” O evento reúne pessoas de diversos lugares do mundo para uma única cidade e se transforma em uma oportunidade de torcedores interagirem e compartilharem experiências”, comentou.
Recepção – Ainda durante a entrevista, o atleta falou da recepção calorosa ao desembarcar no Aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa. ” Não é sempre que o raio cai três vezes no mesmo lugar. “Eu sou grato por tudo isso. Cheguei na minha terceira Paraolimpíada com medalha e defendendo um título que desde 2016 venho defendendo, que é nas provas dos 100 metros. Foi 2016, 2020 e, agora, 2024, e Petrúcio se tornando tricampeão paralímpico nas provas dos 100 metros, uma das provas, hoje, mais rápidas do esporte, do atletismo. É só alegria e gratidão. Já dá pra pensar (no tetra). Já saí de Paris pensando, já falando com meu treinador: “Pedrinho, vamos sentar e conversar?”. Vamos analisar como vai ser nossos próximos passos nessa caminhada até Los Angeles de 202″ , — projetou o tricampeão olímpico.
“Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim”, disse Petrúcio.
Agora é tempo de descansar, dar valor ao tempo que terá após anos de muita dedicação, para logo começar o planejamento de um novo ciclo. Essa pelo menos é a ideia do atleta.
História
Natural de São José do Brejo do Cruz, aos dois anos, Petrúcio sofreu um acidente com uma máquina de moer capim e perdeu parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo. O paraibano gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido, e a velocidade chamou a atenção de um treinador.
- PARAÍBA.COM
FALA PARÁIBA-BORGES NETO
Comentários
Postar um comentário