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por Bruno Lira
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Nos últimos anos, o município de Queimadas, localizado a pouco mais de 14 km de Campina Grande, tem se destacado como uma referência regional quando o assunto é mercado público. O novo Mercado Público de Queimadas, construído na gestão do ex-prefeito Carlinhos de Tião, não apenas transformou o comércio local, mas também tem atraído olhares de gestores públicos, empreendedores e visitantes de diversos estados, interessados em compreender o segredo do sucesso desse equipamento.
Enquanto isso, Campina Grande, conhecida por sua grandiosidade econômica e cultural, enfrenta desafios históricos na organização de seus mercados. A tradicional Feira Central, que já foi símbolo de vitalidade comercial, hoje padece com a falta de investimentos concretos e infraestrutura adequada. A Feira da Prata, inaugurada na gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo, já dá sinais de desgaste e abandono, evidenciando a dificuldade do município em manter esses espaços como centros atrativos e organizados para comerciantes e consumidores.
Diante desse contraste, surge uma reflexão inevitável: por que Campina Grande não poderia buscar inspiração em Queimadas?
O modelo Queimadas
O mercado queimadense se consolidou como um dos maiores do Brasil, abrigando mais de 300 empreendedores que atuam em diversos segmentos, como hortifrúti, carnes e frios, alimentação, moda e variedades. Além da diversidade comercial, o que impressiona é a organização do espaço e o impacto positivo na economia local.
Semanalmente, prefeitos e empresários de outras cidades e estados visitam Queimadas para conhecer de perto esse modelo de sucesso. Esse movimento evidencia que o mercado foi pensado não apenas como um espaço comercial, mas como um polo gerador de renda e desenvolvimento.
Oportunidade para Campina Grande
Campina Grande, pela sua importância econômica, precisa urgentemente olhar para iniciativas como a de Queimadas. Uma visita técnica ao município vizinho, com o objetivo de entender a gestão e a estrutura do mercado, poderia ser um primeiro passo. A troca de experiências permitiria que Campina buscasse adaptar e implementar soluções semelhantes, respeitando, claro, as suas especificidades.
A revitalização da Feira Central, que há anos é debatida, e o cuidado com a manutenção dos mercados existentes, como a Feira da Prata, seriam medidas essenciais para devolver à cidade o protagonismo comercial que sempre teve.
Mais que infraestrutura, uma nova visão
Não se trata apenas de erguer novas estruturas físicas, mas de adotar uma nova visão sobre o papel dos mercados públicos. Eles devem ser vistos como motores de desenvolvimento, espaços que impulsionam o empreendedorismo e valorizam a cultura local.
Campina Grande tem potencial para se inspirar em Queimadas e, quem sabe, ir além. Basta disposição política e planejamento estratégico.
Que o exemplo que vem de tão perto sirva de motivação para que Campina Grande resgate a força dos seus mercados e ofereça aos seus comerciantes e consumidores espaços à altura da sua grandiosidade.
Por Bruno Lira
BLOG DO BRUNO LIRA
FALA PARAÍBA-BORGES NETO
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