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Para marcar meio século da morte de um dos principais críticos literários da história paraibana, a Fundação Casa de José Américo (FCJA) realiza nesta sexta-feira (1º), às 9h, o evento ‘Tertúlia com o menestrel: 50 anos sem Virgínius da Gama e Melo’. Aberta ao público, a atividade artístico-cultural ocorrerá no hall do Anexo I da FCJA, à Avenida Cabo Branco, 3336, na orla da capital paraibana.
Sob a coordenação da professora Lúcia Guerra, gerente executiva de Documentação e Arquivo da FCJA, será realizada uma mesa-redonda, com a participação de Ana Isabel de Souza Leão Andrade, Hildeberto Barbosa Filho, João de Lima Gomes e Neide Medeiros Santos.
O escritor, professor e crítico literário Virgínius Figueiredo da Gama e Melo nasceu em João Pessoa, a 19 de outubro de 1923, e morreu aos 51 anos na mesma cidade, em 1º de agosto de 1975. Era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Recife (1946).
Ao longo de sua carreira, publicou seus textos em jornais de Pernambuco, da Paraíba, do Rio de Janeiro e São Paulo. Foi um dos primeiros professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Sua produção literária foi relativamente curta, porém chegou a ser premiado pela Fundação Cultural do Distrito Federal, em 1972, por seu romance ‘A Vítima Geral’.
Assim que se formou em 1946 e depois de algum tempo trabalhando em Campina Grande para seu tio Argemiro de Figueiredo, voltou a Recife em 1952, onde inicia sua carreira jornalística. Nesse período, escrevendo comentários políticos e crítica literária, colabora com os periódicos Jornal do Commercio, Diário da Noite e Correio da Manhã.
No final da década de 1950, dividindo sua atividade entre Recife e João Pessoa, passa a publicar em jornais de todo o país, a exemplo do Diário de Pernambuco, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Jornal de Letras e Diário de Notícias, além de ser colunista dos jornais paraibanos O Norte, A União e Correio da Paraíba.
Em 1962, por intermédio do reitor Mário Moacyr Porto, torna-se professor titular e fundador da cadeira de Teoria da Literatura da Universidade Federal da Paraíba. Nessa função, orientou e influenciou toda uma geração de intelectuais paraibanos, tornando-se conhecido por sua independência crítica e afeição à boemia.
Além de suas aulas, formalmente ministradas no prédio da Faculdade de Filosofia da UFPB (Fafi), era visto cotidianamente na Sorveteria Canadá e na Churrascaria Bambu, estabelecimentos próximos à universidade onde continuava falando sobre literatura, política, história, artes e amenidades, sempre rodeado de amigos, artistas e intelectuais.
Entre suas publicações estão ‘Antagonismo e Paisagem’ (1962), ‘Caxias’ (1964), ‘O Alexandrino Olavo Bilac’ (1965), ‘Atualidade de Epitácio’ (1965), ‘A Modelação’ (1966), ‘Os Seres’ (1968), ‘Tempo de Vingança’ (1970), ‘A Vítima Geral’ (1975), ‘O Romance Nordestino & outros ensaios’ (1980) e ‘Estudos Críticos I’; além de ‘Zé Américo – Freyre – Zé Lins – Graciliano (1980); ‘Estudos Críticos II’; e ‘Cony – Pompéia – Figueiredo – Proença – Zé Condé – Moacir C. Lopes – Montello’ (1980).
SECOM-PB
FALA PARAÍBA-BORGES NETO
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