Ruy reage à possível liberação do nepotismo pelo STF: “Retrocesso”

 


A movimentação do Supremo Tribunal Federal (STF) para permitir novamente o nepotismo no serviço público brasileiro gerou reação imediata do deputado federal Ruy Carneiro, que classificou a medida como um retrocesso vergonhoso e reafirmou sua luta histórica contra privilégios e favorecimentos. Para o parlamentar, a decisão representa um duro golpe na moralidade administrativa e fere princípios básicos do serviço público.

“Isso é imoral e injustificável Não podemos aceitar que o Brasil volte a ser refém dessa prática vergonhosa, que afasta a capacitação técnica, o profissionalismo e prioriza as indicações familiares. A confiança da população é destruída quando cargos públicos viram cabides de emprego e extensão de lares dos políticos”, declarou o deputado.

Ruy foi um dos primeiros parlamentares do país a enfrentar o tema de forma direta. Ainda em 2006, ele apresentou e defendeu medidas contra o nepotismo ainda durante seu mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba. A iniciativa ganhou força nacional e ajudou a consolidar o debate sobre ética e transparência nas administrações públicas.

Ao longo de todos esses anos, o deputado também tem ampliado a atuação no combate à privilégios e manifestado sua posição contraria as nomeações de parentes em cargos estratégicos. Ruy é autor do Projeto de Decreto Legislativo 40/2019, que prevê a extinção do auxílio-mudança para deputados federais e senadores.

No Congresso Nacional, também já atuou para acabar com os 14º e 15º salários dos parlamentares e com as aposentadorias especiais para ex-governadores. Diante da possibilidade do STF rever o entendimento sobre o assunto, Ruy reforçou que continuará vigilante e atuará para evitar que a prática volte a ser normalizada.

Retrocesso

Nesta quinta-feira (23), O STF formou maioria de votos para manter a regra que permite nomeações de parentes para cargos políticos. Apesar do placar de 6 a 1 manter o entendimento pela nomeação de parentes para cargos de natureza política, o julgamento foi suspenso e será retomado na próxima quarta-feira.

MaisPB



FALA PARAÍBA-BORGES NETO

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