Tovar não descarta apoio a Cícero ou Efraim e crava: “Estarei onde Pedro estiver”

 

O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) afirmou que seguirá a liderança de Pedro Cunha Lima nas eleições de 2026, mas admitiu que mantém diálogo com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB), e o senador Efraim Filho (União Brasil). Em entrevista, Tovar deixou claro que, embora haja conversas em várias frentes, sua decisão será tomada junto ao grupo político liderado por Pedro e Cássio Cunha Lima.

“Cícero Lucena entra nas oposições faz pouco tempo, está entrando no hall de discussões com a gente. A gente tem se encontrado para discutir um pouco do futuro do estado”, afirmou o deputado, destacando que o diálogo entre lideranças oposicionistas está em construção.

Tovar ressaltou a força política de Pedro Cunha Lima, que foi candidato a governador em 2022 e obteve mais de 1 milhão de votos. “Pedro sequer falou que não é candidato a governador. Permanece como candidato para depois de uma renovada discussão entre Pedro, Efraim, Romero… Tanto ele quanto o Romero são dois grandes nomes. Romero aqui em Campina Grande lidera todas as pesquisas, é uma relação muito forte que ele tem com a cidade”, pontuou.

Questionado sobre uma eventual escolha entre Cícero Lucena e Efraim Filho, o deputado destacou que ambos têm importância no campo oposicionista, mas ponderou que o processo precisa ouvir o sentimento popular. “Veja que Efraim vem nas oposições há mais tempo, vem trabalhando há mais tempo. Já tem o mandato de senador. Cícero, como eu falei, acaba de entrar nas oposições. A gente precisa discutir muito, ouvir o povo, fazer pesquisas e entender o que o Estado pensa para projetar o futuro”, explicou.

Tovar reafirmou que o foco deve ser o projeto das oposições e não apenas nomes. “Independente do nome que representará as oposições, o trabalho é apresentar e desempenhar o projeto a partir de 2027”, disse.

Sobre uma possível mudança partidária, o deputado confirmou que analisa alternativas e mantém diálogo com outras legendas. “Eu tenho três partidos que tenho relação e tenho em vista para migrar: MDB, Podemos e PSD. A minha decisão vai ser a decisão do grupo. A pessoa ou o candidato que eles decidirem, juntamente com o Romero e todos os outros, vai ser a pessoa que eu vou estar junto”, afirmou.

Ao final, Tovar foi categórico sobre sua lealdade política: “Eu sigo Pedro e Cássio.”

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