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Trabalho infantil cresce 37% na Paraíba e já afeta mais de 10 mil crianças e adolescentes ano passado
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Mais de 10 mil crianças e adolescentes foram submetidos ao trabalho infantil na Paraíba em 2024. Os dados são do Ministério Público do Trabalho (MPT), que aponta um aumento de 37% nos casos em relação ao ano anterior.
Segundo a pesquisa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a faixa etária mais afetada vai dos 5 aos 17 anos. O levantamento também revelou que 66% das vítimas são crianças e adolescentes negros, evidenciando o impacto do racismo estrutural na perpetuação desse tipo de violação.
No cenário nacional, o Brasil registrou aumento de 2,1% no trabalho infantil entre 2023 e 2024, totalizando 1,6 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho precoce — o equivalente a 4,3% da população nessa faixa etária.
O procurador do Trabalho Raulino Maracajá considera o crescimento preocupante. “Observamos, só na Paraíba, um incremento de mais de 10 mil crianças exploradas. Isso afasta o país da meta de erradicar o trabalho infantil até 2030”, afirmou.
Além do impacto direto na infância, o trabalho precoce compromete o acesso à educação. Enquanto 97,5% da população entre 5 e 17 anos está na escola, esse número cai para 81,8% entre os que trabalham — e a evasão escolar tende a aumentar com o avanço da idade.
Ações de combate
Para enfrentar o problema, o MPT promove iniciativas como o projeto Prêmio MPT na Escola, que incentiva a produção cultural e o engajamento de estudantes e educadores em ações de conscientização e prevenção ao trabalho infantil. A proposta busca valorizar a participação ativa das crianças e adolescentes na defesa de seus direitos, além de premiar os melhores trabalhos desenvolvidos em escolas públicas de todo o país.
Redação com G1
FALA PARAÍBA-BORGES NETO
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