Gaeco mira traficantes que movimentaram R$ 65 milhões em um ano; Paraíba tem alvos


 Um grupo criminoso investigado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro foi alvo de uma operação, nesta quarta-feira (17), em cinco estados. A ação, chamada “Colheita”, foi coordenada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), da Unintelpol/PCPB e o GAECO/MP.

Ao todo, os policiais cumprem 35 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão. Os alvos da investigação são de João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Salvador (BA), Camaçari (BA), Campo Grande (MS), São Paulo (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Araçatuba (SP), Monções (SP) e Criciúma (SC).

As investigações tiveram início em meados de 2024, resultando, num primeiro momento, na prisão do paraibano João Batista da Silva, conhecido como “Júnior Pitoco”, chefe de uma facção criminosa na Paraíba. Ele estava escondido em um condomínio de luxo em São Paulo, quando foi localizado e preso pela PCPB em dezembro daquele ano, com ao apoio da PCSP.

A partir de então, a Polícia Civil e o GAECO identificaram uma vasta rede criminosa que movimentava elevadas quantias por meio do tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Dentro de um pouco mais de um ano de análises, identificou-se uma movimentação de cerca de R$ 65 milhões realizada pelos alvos da operação de hoje.

As investigações apontam um esquema de remessa de dinheiro feita por “laranjas” – pessoas cuja capacidade financeira é incompatível com suas rendas – para empresas localizadas em regiões de fronteira do Brasil. Criminosos condenados por tráfico de drogas também recebiam essas quantias elevadas.

Além das medidas cautelares de prisão e buscas, também foi decretado o sequestro e bloqueio de bens e valores de 20 investigados. No momento, a operação já contabiliza 12 prisões, três armas de fogo e veículos apreendidos.

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