“Só confirmamos quando temos todas as evidências”, diz secretário sobre quantidade de óbitos na PB fruto da covid


 Em entrevista a imprensa o secretário executivo de Saúde do Estado, Daniel Beltrammi, detalhou como é feito e os motivos de demorar certo tempo, o processo de investigação de caso de pessoas que faleceram fruto da pandemia causada pelo novo coronavírus. Segundo ele, esse processo é minucioso e, por isso, mais demorado. A Paraíba iniciou a semana com 80 falecimentos em investigação.

“Normalmente são pessoas que já faleceram há algum tempo e há evidências do óbito ocorrido por covid-19. E então abre-se toda uma investigação para que a gente possa compreender onde a doença pode ter colaborado com esse desfecho trágico. É uma análise cautelosa, pode durar alguns dias. Só confirmamos quando temos todas as evidências em mãos”, declarou o secretário.

Levantamento divulgado neste final de semana revelou que do total de 4.933 paraibanos que perderam a vida em decorrência do agravamento da covid-19 desde o início da pandemia do novo coronavírus no estado. O montante é maior do que o número de habitantes estimados em 62 cidades do estado, o equivalente a 28,90% dos municípios da Paraíba, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ou seja, o total de óbitos acumulados seria o bastante para extinguir a população de cada um dos 62 municípios, caso fossem concentrados territorialmente. Entre elas as cidades de Monte Horebe, Congo, São José de Espinharas, Riachão do Bacamarte, Zabelê, Algodão de Jandaíra, São Domingos do Cariri, Tenório, Cajazeirinhas, Sossêgo, Salgadinho, Vista Serrana, Olivedos, São João do Cariri, Prata, Matinhas e outras 46 cidades.

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