João promete acionar justiça caso Bruno siga Câmara e vete passaporte da vacina

 


A recusa dos vereadores campinenses em aceitar o passaporte da vacina no município será motivo de contestação do governador João Azevêdo (Cidadania), caso o texto seja sancionado pelo prefeito Bruno Cunha Lima (PSD). O governador anunciou que a medida visa evitar o aumento do número de contaminados pela Covid-19 e que “essas discussões sobre liberdade e vacinação não cabem neste momento”.

“Não tenha dúvidas (sobre entrar na Justiça). Essa não é uma ação que traga nenhum benefício para a população. Estamos num momento… não é possível imaginar que o simples ato de mostrar um cartão de vacinação possa ser tão grave”, disse João, em entrevista à TV Cabo Branco, nesta quarta-feira (15).

O governador destacou ainda que é muito importante entender que vacina está ajudando no enfrentamento da Covid. “Mas sabemos que a variante Ômicron é extremamente contagiosa, 30% de contágio acima da Delta, isso pode promover (contaminação), entre os não vacinados. Há ainda casos de reinfecção, mas com a gravidade pequena”, ponderou.

Em relação às medidas de flexibilização, João Azevêdo afirmou que hoje há uma nova reunião para definir as medidas do novo decreto. Os dados do estado serão avaliados e podem indicar mais flexibilização, segundo o gestor. “A Secretaria de Saúde se reúne hoje para ver a influência da nova variante. É provável que tenhamos uma flexibilização”, disse.

MaisPB


FALA PARAÍBA BORGES NETO 

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